Segunda-feira, 01 de dezembro de 2025

Polícia Federal pede garantia de “atendimento célere” em caso de urgência com Bolsonaro

A chefia da superintendência da Polícia Federal (PF) no Distrito Federal enviou um ofício ao Corpo de Bombeiros pedindo “celeridade” no atendimento médico ao ex-presidente Jair Bolsonaro, caso haja necessidade. Bolsonaro está preso em uma cela especial na superintendência desde o dia 22 de novembro.

“Formalizamos o pedido de celeridade no atendimento ao custodiado, senhor Jair Messias Bolsonaro, sempre que houver necessidade”, diz o texto, enviado no dia 27 de novembro.

No pedido, a PF diz que o motivo é o quadro de saúde do ex-presidente, que tem apresentado crises de soluço e vômito. A condição é sequela do ataque a faca sofrido por ele durante a campanha eleitoral de 2018.

“A solicitação se dá em razão do seu estado de saúde. Informamos que o custodiado encontra-se recolhido nesta Superintendência da Polícia Federal”, acrescentou o o ofício.

A solicitação foi endereçada ao 15º Grupamento de Bombeiro Militar, que fica a 700 metros do prédio da Superintendência.

O estado de saúde “delicado” do mandatário foi relatado por três dos seus filhos que o visitaram na superintendência na última semana. O ex-presidente precisou ser acudido por agentes da PF na última quinta-feira. “Os episódios de refluxo que ocorreram ontem continuam persistindo ao longo do dia de hoje”, escreveu o vereador de Balneário Camboriú (SC) Jair Renan, na rede social X, o antigo Twitter, sobre o episódio.

Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL) disse, por sua vez, que os “médicos foram acionados diante da persistência de soluços e refluxos”. Depois de visitar o pai, Carlos afirmou que ele estava “devastado psicologicamente” e “se alimentando pouco”.

Integrantes da cúpula do Corpo de Bombeiros relataram que o atendimento no DF é célere em qualquer ocasião. Nesse, ainda mais pela proximidade dos prédios. Avaliam que um carro chegaria em menos de 1 minuto.

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.

O ex-presidente foi preso preventivamente no dia 22 após ele violar a tornozeleira eletrônica sob o pretexto de que havia risco de fuga. No dia 25, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decretou o trânsito em julgado da ação penal da trama golpista e determinou que o ex-presidente começasse a cumprir pena na cela da PF.

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