Sábado, 27 de setembro de 2025

Polícia identifica 13 vítimas de ex-professor suspeito por abuso sexual em Porto Alegre

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul identificou, até o momento, 13 vítimas do advogado e ex-professor de uma universidade gaúcha, preso temporariamente em Porto Alegre por suspeita de praticar crimes sexuais.

Segundo a delegada Fernanda Campos Hablich, a prisão foi solicitada após a polícia detectar que as vítimas estavam com medo de relatar as violências sofridas, já que o investigado estava em liberdade. “São abusos sexuais sistemáticos, que acontecem há muitos anos”, explicou Hablich. Entre as vítimas, estão mulheres de fora do estado gaúcho.

Investigações

A investigação começou no dia 2 de setembro, após a polícia receber uma denúncia anônima. Conforme a delegada, estão sendo apurados crimes de natureza psicológica, física e sexual. Neste mês, Conrado Paulino da Rosa foi desligado da FMP (Fundação Escola Superior do Ministério Público), instituição onde lecionava.

Em comunicado, a instituição afirmou que a decisão ocorreu “em caráter administrativo, conforme previsto no regimento interno da FMP, sem a realização de juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas a fatos externos” à universidade.

Nas redes sociais, Conrado afirmou confiar que “a verdade dos fatos se sobressairá” e disse repudiar “qualquer forma de violência contra a mulher”.

Prisão

Conrado Paulino da Rosa foi preso temporariamente nesta sexta-feira (26) pela Polícia Civil. Em nota, a corporação informou que “todas as diligências necessárias para a elucidação dos fatos estão sendo rapidamente providenciadas”.

Em nota, a defesa do advogado disse considerar a prisão “desproporcional”. Confira na íntegra:

“A defesa de Conrado Paulino da Rosa considera a prisão temporária uma medida desproporcional, visto que ele vinha cumprindo rigorosamente todas as determinações judiciais. Diante disso, ingressará com pedido de Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ressalta-se, ainda, que Conrado não foi ouvido, até o momento, nem teve a oportunidade de apresentar suas provas perante a autoridade policial.”

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