Quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 22 de outubro de 2025
Pelo menos três sobreviventes do incêndio da Pousada Garoa, em Porto Alegre, protocolaram várias queixas-crime na Polícia Civil e pedido de providências já que estariam recebendo ameaças de Leonardo da Silva Nogueira, conhecido como Belo, o homem que apontam como o suposto autor do fato criminoso, confirmando que ele teria ateado fogo no local, após uma briga.
O incêndio aconteceu na madrugada do dia 26 de abril de 2024, em Porto Alegre. O local abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social. No incêndio, 11 pessoas morreram, 15 ficaram feridas e dezenas sobreviveram.
Alguns sobreviventes apontaram o suposto autor do incêndio, porém a denúncia ainda não foi processada pela Policia Civil ou pelo Ministério Público, e o advogado Fabio Luis Correa dos Santos está cobrando providencias, diante dessa inércia.
Advogado de Cristiano Roratto, que era presidente da Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) na época da tragédia, Fabio Correa ingressou perante o Tribunal de Justiça com um recurso em sentido estrito.
Este recurso busca reverter um pedido de produção antecipada de novas provas, através do qual menciona precedentes do Tribunal de Justiça do RS e do Superior Tribunal de Justiça, para requerer que sejam ouvidas três testemunhas que apontam para o suposto autor do incêndio, e também para que seja ouvido o próprio acusado, cujo nome já foi apontado nos autos do processo.
Todas essas provas surgiram através da CPI do Incêndio da Pousada, realizada pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre. No relatório da CPI,o vereador Marcos Felipe concluiu que o incêndio teve origem criminosa.