Terça-feira, 29 de abril de 2025

Preço do aluguel no País volta a subir e alta já chega a 16,16% este ano; Florianópolis e Goiânia lideram ranking e em Porto Alegre, alta foi de mais de 10%

O preço do aluguel voltou a subir em setembro. O Índice FipeZAP, que mede a variação em 25 cidades do País, registrou alta de 0,96%. Ainda que o aumento tenha ficado ligeiramente abaixo do registrado em agosto – quando a alta foi de 1,33% – no ano de 2023 os reajustes no aluguel já chegam a 16,16%.

Ou seja, até setembro, o preço já subiu praticamente o mesmo do que durante todo o ano passado, quando a alta foi de 16,55%. Em Florianópolis e Goiânia, a alta chega a quase 30%.

Veja as cidades onde o preço do aluguel mais subiu este ano:

*Florianópolis: 29,35%
*Goiânia: 25,77%
*Fortaleza: 18,67%
*Rio de Janeiro: 17,02%
*Curitiba: 15,83%
*Belo Horizonte: 12,66%
*São Paulo: 11,24%
*Brasília: 10,81%
*Porto Alegre: 10,63%
*Recife: 8,97%
*Salvador: 8,93%.

Como resultado, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi apurado em R$ 41,51 por metro quadrado (m²). Entre as capitais envolvidas na pesquisa, o valor mais alto foi na cidade de São Paulo, com valor médio de R$ 50,69/m².

Na sequência, por metro quadrado, aparecem: Florianópolis (R$ 50,46), Recife (R$ 46,33), Rio de Janeiro (R$ 44,06), Brasília (R$ 40,36), Belo Horizonte (R$ 35,37) e Curitiba (R$ 34,72).

Já entre as cidades do levantamento com menores valores de locação em setembro, estão Fortaleza (R$ 27,59), Porto Alegre (R$ 30,77), Salvador (R$ 32,10) e Goiânia (R$ 33,05).

Vendas

O número de vendas de imóveis no Brasil cresceu 14,4% nos sete primeiros meses de 2023 em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o indicador ABRAINC-FIPE, o segmento de habitações populares impulsionou este aumento ao registrar uma alta de 18,3% durante o período avaliado e totalizando R$ 11,9 bilhões em transações.

O levantamento, realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), indica que a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) estimulou o crescimento.

No entanto, não foi apenas o segmento popular que apresentou bons resultados. De acordo com o Índice, imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) também foram mais vendidos no período. A alta de 15,1% no período apurado significou um total de R$ 10,7 bilhões entre as incorporadoras pesquisadas.

Em nota, a Abrainc sugere que o resultado positivo é fruto do interesse de compradores que desejam adquirir ativos imobiliários com a expectativa de valorização futura. Para Luiz França, presidente da instituição, as altas acima de 10% em todos os segmentos apurados mostram que o mercado imobiliário é protagonista na economia brasileira.

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