Segunda-feira, 07 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 26 de fevereiro de 2022
Na sexta-feira (25), após o término da sessão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, usou seu twitter para agradecer os países que votaram a favor da resolução de condenação dos ataques russos à Ucrânia, dentre eles o Brasil.
A votação recebeu onze votos a favor, com três abstenções e um voto contrário e definitivo do governo russo, que presidia o encontro e exerceu o poder de veto.
“Grato a todos os membros do Conselho de Segurança da ONU que votaram para parar traiçoeiro ataque da Rússia à Ucrânia”, diz o pronunciamento.
Em seguida, Zelensky deu indiretas ao poder de veto russo usado na reunião. “O veto da Rússia é uma mancha de sangue em sua placa no Conselho de Segurança, no mapa da Europa e no mundo. A coalizão anti-guerra deve agir imediatamente!”, completa ele.
Representante do Brasil na ONU, o embaixador Ronaldo Costa Filho disse que o Conselho de Segurança deveria agir urgentemente diante da agressão da Rússia. O diplomata apelou pela “cessação total das hostilidades, pela retirada das tropas e pela retomada imediata do diálogo diplomático”.
Costa Filho ainda declarou que o Brasil tentou manter uma posição de equilíbrio, mas que “o uso da força contra a integridade territorial de um Estado-membro não é aceitável no mundo atual”.
Apesar do voto brasileiro no conselho, Bolsonaro ainda não se posicionou publicamente sobre a guerra. O presidente brasileiro afirmou no sábado (26) em uma rede social que o Brasil defende a soberania e a integridade dos países e que seu governo está focado em contribuir para uma “resolução pacífica do conflito” entre Rússia e Ucrânia.