Quarta-feira, 01 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 6 de março de 2022
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reuniu virtualmente com congressistas americanos e pediu mais apoio dos Estados Unidos. Já o secretário de Estado americano, Antony Blinken, se encontrou com o ministro do exterior ucraniano durante uma visita à fronteira do país com a Polônia.
Zelensky voltou a pedir a criação de uma zona de exclusão aérea para deter o avanço das forças russas, além do envio de mais aviões militares e a suspensão das importações americanas de petróleo da Rússia, uma proposta que a Casa Branca analisa diante da pressão feita por congressistas. Nos próximos dias, o Congresso americano deve aprovar o envio de US$ 10 bilhões para Ucrânia.
O Departamento de Estado americano divulgou um comunicado urgente dizendo que os americanos que vivem na Rússia devem deixar o país imediatamente. O documento alerta que eles correm risco de serem perseguidos arbitrariamente pelas forças de segurança russas, avisa que os voos estão limitados e a embaixada não consegue ajudar todo mundo.
O secretário de Estado americano atravessou um posto de fronteira da Polônia com a Ucrânia para se encontrar com o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba.
Antony Blinken disse que a pressão sobre o presidente russo, Vladimir Putin, e o envio de armas para o governo ucraniano vão aumentar até que a guerra acabe. “O mundo inteiro está com a Ucrânia”. E disse que os Estados Unidos ficarão ao lado do país o tempo que for necessário, e que os ucranianos vão vencer.
Kuleba afirmou que a Ucrânia vai, sim, vencer a guerra, mas o preço em vidas humanas pode ser muito alto. “A Ucrânia precisa de mais sistemas de defesa para lutar nessa guerra. Precisamos de aviões. Se perdermos nosso espaço aéreo para os russos, vai haver mais sangue de civis derramado no chão.”