Segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Presidente do PSD diz que o partido só não terá candidatura própria à Presidência da República se Tarcísio entrar na disputa

O presidente nacional do PSD e secretário estadual de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, voltou a sinalizar que o partido só não terá candidatura própria à Presidência da República em 2026 caso o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) decida entrar na disputa pelo Palácio do Planalto.

Esse ano [2026], eu posso afirmar que teremos candidato próprio. Inclusive, esse tema foi discutido na reunião com o presidente Lula, onde nós deixamos muito claro, de uma maneira muito respeitosa, que o partido, para ter identidade, precisa ter o seu caminho, o seu candidato. Nada vai mudar a nossa decisão de ter candidatura própria”, afirmou Kassab em entrevista veiculada pelo programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, na noite de domingo (10).

Segundo ele, não há preferência entre os nomes dos governadores do Paraná, Ratinho Junior, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos filiados ao PSD, e que já manifestaram interesse pelo Planalto. “Existe muita isenção, muito respeito pelos dois, que são grande quadros e que fazem excelentes gestões em seus Estados”, disse Kassab.

Na avaliação do líder do PSD, Tarcísio é o único nome capaz de unir o campo da centro-direita em uma eventual disputa contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo ano. Kassab destacou, no entanto, que apenas uma “situação muito favorável” faria o governador desistir da reeleição em São Paulo para concorrer à Presidência.

“Isso acontecendo, e existe esse movimento, ele será praticamente candidato único na centro-direita porque ele não vai se apresentar como pré-candidato em uma situação em que existem muitas dúvidas quanto à sua eleição”, declarou o ex-ministro. “Não haverá nenhum problema de compor com Tarcísio caso ele entenda que o melhor para o Brasil e para São Paulo seja sua candidatura”, acrescentou.

Ainda de acordo com Kassab, se Tarcísio abraçar a empreitada pelo governo federal, ele contará não só com o apoio do PSD, mas também de outras legendas à direita, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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