Sábado, 09 de agosto de 2025

Presidente dos Estados Unidos estuda classificar a maconha como uma droga menos perigosa

O governo de Donald Trump estuda reclassificar a maconha como uma substância de menor risco, segundo o “The Wall Street Journal”.

A mudança, que não legalizaria a cannabis, mas reduziria restrições, permitiria deduções fiscais para empresas do setor e ampliaria pesquisas médicas, retomaria uma proposta iniciada durante o governo de Joe Biden e que não foi concluída.

O tema voltou à pauta após grandes doações de companhias ligadas à indústria da cannabis para grupos políticos próximos a Trump. No início de agosto, o clube de golfe do ex-presidente em Nova Jersey sediou um evento de arrecadação, com cotas de participação que chegavam a US$ 1 milhão.

Entre os presentes estavam executivos de empresas como a Trulieve — uma das maiores do mercado de maconha medicinal nos Estados Unidos —, representantes de farmacêuticas e companhias de criptomoedas, além de conselheiros políticos de Trump, segundo o jornal.

De acordo com fontes ouvidas pelo WSJ, Trump teria demonstrado interesse nas propostas apresentadas durante o encontro. A reclassificação colocaria a maconha em uma categoria com menor controle federal, o que facilitaria investimentos e pesquisas científicas.

O jornal aponta que o lobby pró-cannabis tem investido milhões de dólares em publicidade, pesquisas e na contratação de consultores próximos ao ex-presidente para influenciar a decisão.

Atualmente, a maconha é classificada pelo governo federal norte-americano como substância de “Lista 1” (Schedule I), o nível mais restritivo, junto de drogas como a heroína.

A mudança para a categoria “Schedule III”, informou o “WSJ”, poderia transferi-la para uma categoria menos rigorosa, permitindo novos estudos e maior acesso a tratamentos com cannabis medicinal.

Essa categoria, de acordo com o DEA (agência de repressão às drogas), classificaria a maconha como uma droga de “moderado a baixo potencial para dependência física e psicológica”. Ainda não há decisão final, e as discussões continuam dentro do governo Trump.

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