Sexta-feira, 29 de março de 2024

Privatização da Petrobras começará pelas refinarias

O governo federal avalia iniciar o processo de privatização da Petrobras vendendo todas as suas refinarias, por meio de leilões em bolsa de valores. Para impedir concentração, a ideia seria impedir que os grupos interessados adquiriam refinarias em mais de um Estado. Quem arrematar refinaria no Rio de Janeiro, por exemplo, não poderá se habilitar ao leilão para compra das duas refinarias de São Paulo.

Jogo rápido
O modelo de privatização das refinarias ainda está sob análise, mas a intenção é concluir a venda até o final do primeiro semestre de 2022.

Ótimo começo
A privatização da Petrobras será possível com a abertura do País aos concorrentes e após seu fatiamento. Refinarias são uma dessas fatias.

Cavalo doido
Usando o monopólio sem pudor para gerar lucros pornográficos e atuando como estatal quando convém, a Petrobras está sem controle.

Tomaram conta
O governo concluiu que a Petrobras já não serve ao governo e nem ao País, e sim aos acionistas minoritários que controlam seus cargos-chave.

Governo avalia se Onyx seria mais útil na Câmara
A exoneração temporária do ministro Onyx Lorenzoni (Trabalho) fez retomar, no governo, a reflexão de que talvez o gaúcho, pela experiência acumulada em cinco mandatos de deputado federal, seja mais útil ao governo reforçando a articulação política na Câmara. Mas o ministro retomou o mandato para ajustar suas emendas parlamentares, antes que o seu suplente delas se beneficiasse, para depois reassumir o ministério.

Racha
Aliado do governo Bolsonaro avalia que a presença de Onyx na Câmara também pode até atingir o DEM, partido do ministro, que está rachado.

Influência
Após a mudança de Partido da Frente Liberal (PFL) para Democratas, Onyx foi o primeiro líder do partido na Câmara dos Deputados.

Pré-candidato
Consolida-se a candidatura de Onyx a governador gaúcho e pelo PL, partido ao qual deve se filiar para acompanhar Bolsonaro.

Folga por nossa conta
Custará ainda mais caro aos cofres públicos o passeio à COP26, em Glasgow, do governador do Piauí Wellington Dias (PT). Sua presença foi tão inútil quanto a de vários políticos brasileiros, mas, contaminado por covid-19 por não usar máscara, fará quarentena de 14 dias na Escócia.

Quanta ganância
A reclamação sobre o desempenho da bolsa de valores brasileira parece coisa de “mercado” acostumado a faturar muito. Nos últimos 12 meses, o resultado é alta de 5%. Pior para o pobre que sequer consegue poupar.

Reforma atacada
O especialista em Direito do Trabalho Arno Bach acha que o mais duro golpe contra a reforma trabalhista que há quatro anos modernizou as relações de trabalho, foi a decisão do Supremo isentar beneficiados da justiça gratuita de pagar honorários periciais e sucumbenciais.

Apenas um ladrão
“É um ladrão à solta”, afirmou o jornalista Guilherme Fiúza, ao classificar a viagem do ex-presidiário Lula à Europa, onde será “premiado” por uma revista francesa, claro, esquerdista.

Predestinado
Após quatro anos como deputado e quase três como senador, Romário acabou presidindo sessão do Congresso Nacional justo em dia de jogo da Seleção pelas Eliminatórias. Que seja um bom presságio para o hexa.

Agro dispara
Depois de grande período de seca, as chuvas volumosas vão ajudar na alta de 14,7% na safra de grãos do ciclo 2021/22. A Conab prevê colheita de 289,8 milhões de toneladas, 37 milhões a mais que o ciclo anterior.

Pandemia fica para trás
O Brasil já tem 16 Estados e o Distrito Federal com mais da metade da população imunizada com duas doses ou a vacina de dose única contra covid. Rondônia e Goiás devem atingir 50% ainda esta semana. Amapá e Roraima seguem na lanterna com cerca de um terço de imunizados.

A quem interessa?
A economia brasileira é uma das mais fechadas, disse o deputado Otto Alencar Filho. Pesquisa do Banco Mundial em 188 países mostra “que nossa economia só é mais aberta ao exterior que Nigéria e Sudão”.

Pergunta no velho mundo
Alguém vai passar a limpo o “orçamento secreto” de viagens de políticos à Escócia?

PODER SEM PUDOR
Dois em um
Além de Petrônio Portela, articulador da abertura política, o Piauí tinha o senador biônico Lucídio Portela. Ao contrário do irmão, Lucídio tinha fama de autoritário e pouco letrado. Certa vez ele elogiava a ditadura quando citou o escritor Fiodor Dostoievsky. Um senador de oposição aparteou: “Interessante sua citação de Dostoievsky. A propósito, o nobre colega já leu ‘Crime e Castigo’?” O velho Lucídio fulminou, multiplicando por dois o clássico romance da literatura russa. “Li os dois!”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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