Sábado, 12 de outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 15 de dezembro de 2023
A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná defendeu na quinta-feira (14) a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e de seus suplentes pela prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2022 em uma ação proposta pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV).
A manifestação, assinada pelos procuradores regionais Eleitorais Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado, diz que a “lisura e a legitimidade do pleito foram inegavelmente comprometidas pelo emprego excessivo de recursos financeiros no período que antecedeu o de campanha eleitoral”.
A Procuradoria entendeu que houve abuso de poder econômico devido ao gasto de pelo menos R$ 2 milhões durante a pré-campanha, com investimentos do Podemos e do União Brasil. Inicialmente, o ex-juiz da Lava-Jato disputaria a Presidência da República pelo Podemos. Moro deixou o partido e se filiou ao União Brasil.
O órgão aponta que o total gasto na pré-campanha de Moro representa 110% da média dos investimentos realizados por todos os candidatos ao Senado no Paraná durante a campanha eleitoral.
“A lisura e a legitimidade do pleito foram inegavelmente comprometidas pelo emprego excessivo de recursos financeiros no período que antecedeu o de campanha eleitoral, porquanto aplicou-se monta que, por todos os parâmetros objetivos que se possam adotar, excedem em muito os limites do razoável”, afirmou a Procuradoria.
Defesa de Moro
Em nota, a defesa de Moro disse que acredita na improcedência da ação. O advogado Gustavo Guedes afirmou que respeita, mas discorda do parecer do Ministério Público Eleitoral. Segundo ele, as despesas seriam justificáveis.
Guedes defendeu que há uma falha no processo “na medida em que considerou gastos fora do Paraná e aqueles indiferentes eleitorais (segurança, para não ser assassinado pelo PCC) como despesas pré-eleitorais”.
Por Redação Rádio Pampa | 15 de dezembro de 2023
A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná defendeu na quinta-feira (14) a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e de seus suplentes pela prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2022 em uma ação proposta pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV).
A manifestação, assinada pelos procuradores regionais Eleitorais Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado, diz que a “lisura e a legitimidade do pleito foram inegavelmente comprometidas pelo emprego excessivo de recursos financeiros no período que antecedeu o de campanha eleitoral”.
A Procuradoria entendeu que houve abuso de poder econômico devido ao gasto de pelo menos R$ 2 milhões durante a pré-campanha, com investimentos do Podemos e do União Brasil. Inicialmente, o ex-juiz da Lava-Jato disputaria a Presidência da República pelo Podemos. Moro deixou o partido e se filiou ao União Brasil.
O órgão aponta que o total gasto na pré-campanha de Moro representa 110% da média dos investimentos realizados por todos os candidatos ao Senado no Paraná durante a campanha eleitoral.
“A lisura e a legitimidade do pleito foram inegavelmente comprometidas pelo emprego excessivo de recursos financeiros no período que antecedeu o de campanha eleitoral, porquanto aplicou-se monta que, por todos os parâmetros objetivos que se possam adotar, excedem em muito os limites do razoável”, afirmou a Procuradoria.
Defesa de Moro
Em nota, a defesa de Moro disse que acredita na improcedência da ação. O advogado Gustavo Guedes afirmou que respeita, mas discorda do parecer do Ministério Público Eleitoral. Segundo ele, as despesas seriam justificáveis.
Guedes defendeu que há uma falha no processo “na medida em que considerou gastos fora do Paraná e aqueles indiferentes eleitorais (segurança, para não ser assassinado pelo PCC) como despesas pré-eleitorais”.