Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 16 de outubro de 2021
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeiro turno um projeto de lei maluco, primor de intolerância e obscurantismo, que determina a substituição de monumentos e homenagens na capital paulista “que façam menções a escravocratas”.
Isso significa, na prática, que até o Palácio Anchieta, onde funciona a Câmara, vai ter que mudar de nome porque ONGs racialistas e ignorantes resolveram acusar o padre, importante personagem da História do Brasil, de “defender a escravidão”.
Cacoete fascista
No falecido regime da URSS, ditadores costumavam falsificar a História “apagando” figuras que caíam em desgraça das fotos ao lado do ditador.
Inacreditável
Se aprovada a maluquice, até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, teria que mudar o nome.
Estupidez tem votos
Quem acha que isso ficará inscrito no anedotário político, esse projeto de uma vereadora do PSOL foi aprovado por 30 votos a 14, em primeiro turno.
Ninguém merece
Vereadores deram dois votos a mais que o necessário, na aprovação em 1º turno. Se obtiver 38 em 2º turno, seguirá para sanção do prefeito.
EUA afrouxam e México aperta regras para brasileiros
No mesmo dia em que o governo dos EUA anunciou 8 de novembro como a data da reabertura para brasileiros, o México publicou o rascunho da nova lei migratória que passa a exigir vistos de cidadãos brasileiros. O México deixou de exigir vistos de cidadãos do Brasil em 2004, mas desde julho deste ano sofre pressões do governo Joe Biden para apertar o cerco a imigrantes brasileiros, especialmente os ilegais.
Recorde negativo
O número de brasileiros presos na fronteira do México com os EUA bateu recorde desde o início da pandemia: mais de 46 mil só em 2021.
Mês e meio
A expectativa no México é que a nova lei seja publicada no Diário Oficial de lá daqui 30 dias e entre em vigor dali a 15 dias.
Confirmado
O governo mexicano disse à agência Reuters que informou o governo brasileiro, através do Itamaraty, da mudança na lei migratória.
Direito a voto
Arthur Lira revelou que foram realizadas conversas e que a Câmara ouviu e acatou sugestões para a PEC que altera a composição do CNMP, “mas não são os procuradores que votam no plenário”, diz.
Ninguém aguenta mais
A alta inclemente dos combustíveis volta a ser tema de debate na Câmara, na Comissão de Defesa do Consumidor. De janeiro e setembro os preços subiram 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no gás.
Frente para a plateia
A mutação para frente parlamentar da CPI da Pandemia será a 16ª criada a partir do Senado, mas somam-se a outras 345 frentes (para deputados e senadores) criadas na Câmara.
Patamar celebrado
O ministro Fábio Faria (Comunicações) comemora o fechamento da bolsa brasileira no maior patamar em um mês. “O índice avançou 1,29% e, até agora, o saldo de outubro é positivo 3,31%”, disse o ministro.
Sem igualdade
Segundo os cartórios de registro, em todas as faixas etárias abaixo de 90 anos, mais homens morreram de covid que mulheres. Entre 40 e 49, por exemplo, a diferença passa de 50%: 32,5 mil homens e 20 mil mulheres.
Tá fácil para ninguém
Disparou o número de brasileiros presos na fronteira do México—EUA, e não eram apenas pessoas humildes que apostam tudo. Alguns levavam até US$30 mil em espécie, bolsas caras e cartões platinum.
Ritmo mantido
Mesmo incluindo o feriadão, o Brasil ainda mantém média superior a um milhão de doses aplicadas por dia e superou 156 milhões de pessoas vacinadas com ao menos uma dose. Mais de 73% da população.
Ligação China/Brasil
A China movimenta o comércio global, ainda assim o custo de produção chinês disparou 10,7%; maior desde 1995. Resultado: a demanda do minério de ferro despencou e o preço caiu a níveis de ‘lockdown’.
Pergunta na estatal
Gasolina a R$7 ainda é para pagar a conta da corrupção nos governos petistas?
Contra o crédito
Ministro da Fazenda do governo JK, José Maria Alkmin andava preocupado com a escalada da inflação e decidiu adotar medidas para combatê-la. Fez mais: iniciou uma campanha contra o crediário, para ele, inflacionário. A Associação Comercial do Rio de Janeiro não gostou, claro, queixando-se ao presidente. JK convocou Alkmin, que logo se explicou: “Mas, presidente, a minha campanha é contra as compras a prestação e não contra as vendas…”