Terça-feira, 09 de setembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 8 de setembro de 2025
Um dos modais mais antigos do mundo, o trem evoluiu e hoje há diversos modelos que superam os 200 quilômetros por hora (km/h) como velocidade média. Dos seis trens mais rápidos do mundo, três são da china, um da Alemanha, um da França e um do Japão.
Shanghai Maglev (China) – 460km/h
Também chamado de Shangai Transrápido, é o trem mais rápido do mundo em ativa. Ele transita em velocidade média de 251 km/h, mas alcança um pico de 460 km/h. Em testes, já foi registrada até a velocidade de 501 km/h.
O trem é operado pela empresa Shanghai Maglev Transportation Development Company e foi construída em uma parceria com as alemãs Siemens e ThyssenKrupp .
CR Harmony (China) – 350km/h
O CR Harmony consegue alcançar os 350 km/h. É a mesma velocidade do terceiro colocado, mas tem registros maiores em testes.
CR Fuxing (China) – 350km/h
O CR Fuxing é o primeiro trem bala chinês construído com tecnologia exclusivamente da China, sem nenhuma outra parceria. Normalmente alcança 350 km/h, mas em testes já chegou a 420 km/h.
DB ICE (Alemanha) – 350km/h
Primeiro trem não chinês da lista, o DB Ice foi construído pela Siemens e Bombardier. Seus modelos operam no sistema de trem alemão até as fronteiras com Holanda, Bélgica e França.
SCNCF TGV (França) – 320km/h
O francês TGV (Train Grande Vitesse) é um dos trems de alta velocidade mais icônicos do mundo. Operando desde 1981, já bateu diversos recordes de velocidade e chega a 320 km/h.
JR Shinkansen (Japão) – 320km/h
O japonês Shinkansen é o clássico trem-bala. Sua primeira geração alcançava 220 km/h, mas versões mais modernas, construídas por Hitachi e Kawasaki, atualizaram seu pico de velocidade para 320 km/h.
Acordo Brasil – China
Brasil e China assinaram em julho deste ano um acordo de cooperação para desenvolver estudos técnicos sobre a construção de uma ferrovia que ligaria o porto de Ilhéus, na Bahia, ao porto de Chancay, no litoral do Peru, cruzando o continente sul-americano do Atlântico ao Pacífico. O objetivo é facilitar o escoamento de produtos brasileiros para a Ásia, especialmente para a China, principal parceiro comercial do Brasil.
Ainda não há estimativas de custo nem traçado definitivo para o projeto. Segundo o Ministério dos Transportes, os estudos iniciais vão avaliar a possibilidade de aproveitar trechos de ferrovias já existentes no Brasil, mas o governo não detalhou quais seriam esses trechos. Com informações do portal Estadão.