Quinta-feira, 25 de abril de 2024

PT vai gastar meio bilhão de reais na campanha

O aumento do fundão eleitoral aprovado pelo Congresso em 2021, garantiu ao Partido dos Trabalhadores um aumento de 150% no valor de quanto vai levar dos pagadores de impostos este ano, em relação a 2018, para pagar sua campanha. Na eleição anterior, o PT embolsou R$ 212 milhões do fundão eleitoral, mas, este ano, o valor da tunga vai mais que dobrar para R$ 499,6 milhões, cerca de meio bilhão de reais, de acordo com o gentil Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Que vergonha.

Inflação partidária

Os R$ 212 milhões do PT para as campanhas em 2018 representou o segundo maior valor do fundão. Este ano, não chegaria nem aos top 10.

Ótimo negócio

O MDB foi o recordista de dinheiro público para campanhas em 2018: R$ 231 milhões. Este ano será o terceiro, com R$ 363 milhões.

Nem na Bolsa

Ex-partido de Bolsonaro, o PSL se uniu ao DEM e virou União Brasil, passou dos R$ 9 milhões em 2018 para R$ 776,5 milhões este ano.

E tem mais
Os R$ 4,9 bilhões do fundão eleitoral se somam ao fundão partidário, outra excrescência, que em 2022 já nos custou R$ 470 milhões.

Analistas já reveem aposta no líder das pesquisas

O Eurasia Group, consultoria política famosa por apostar na vitória de Eduardo Leite contra João Doria nas prévias do PSDB, já “refina” seus prognósticos da eleição presidencial deste ano. Até semana passada, atribuía a Lula probabilidade de vitória de 70%, agora reduziu para 65% ainda que a diferença entre os dois candidatos, nas pesquisas, tenha caído para menos de 10 pontos. São seis, de acordo com o Poderdata.

Economia cresce

A consultoria reconhece que a recuperação econômica frustrou previsões pessimistas, aquelas de experts em catástrofes que não se confirmam.

Preços caem

Os impostos reduzidos já derrubaram preço dos combustíveis, contas de luz e de telefone. Sem contar o aumento de 50% do Auxílio Brasil.

Lorota desfeita

Gênios do Eurasia Group também acham que se reduzem as chances de candidatura presidencial de terceira via, da qual tanto se falou no País.

Distância das ruas

A comparação com Bolsonaro foi inevitável, durante a visita do líder das pesquisas a Pernambuco, Estado onde nasceu. Nem dirigentes do PT sabiam onde Lula se hospedou. Como é recorrente, ele só topou ir a eventos controlados, em ambientes fechados, claque escolhida a dedo.

Aumento indecente

O TSE confirmou, ontem, que os limites de gastos de campanhas serão “os mesmos que 2018, corrigidos pela inflação”. Nas presidenciais, por exemplo, são R$ 30 milhões a mais nos dois turnos, na ponta do lápis.

Terceira via em terceiro

O ex-ministro Ciro Gomes lançou sua candidatura oficial a presidente, pelo PDT. Em terceiro nas pesquisas de opinião com cerca de 7% dos votos, o ex-ministro de Lula obteve 12,4% dos votos, em 2018.

Papo de controlador

A Twitter fez longo anúncio no perfil oficial da rede no Brasil para explicar o processo de supervisão do conteúdo publicado sobre as eleições 2022. Cita “contexto completo” e “explicações” que vão regular a conversa.

Recorde ao contrário

Virou destaque nos Estados Unidos o recorde negativo de audiência da rede de notícias CNN. Segundo relato do jornal New York Post, o canal registrou, nas últimas semanas, a pior audiência desde o ano 2000.

‘Instituição’ imexível

A oposição continua a pressionar, na Câmara, para que a Lei de Cotas não seja revista, apesar dessa revisão estar prevista na própria lei, de 2012. Atualmente 50% das vagas são reservadas para alunos da rede pública, além das cotas raciais proporcionais às populações do Estado.

Brasil na matemática

A equipe do Brasil conquistou duas medalhas de ouro na 63ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), relatou o site Só Notícia Boa. Venceram os estudantes Olavo Longo (SP) e Marcelo Lage (MG).

Ameaça russa

O Fundo Monetário Internacional alertou para a “ameaça” que o fim do fluxo do gás russo representa para a Alemanha, cuja economia deve crescer apenas 1,2% em 2022 e 0,8% em 2023, prevê o FMI.

Pensando bem…

…após Mensalão, Petrolão e outras gatunagens, campanha política continua azarando apenas o bolso de quem paga impostos.

PODER SEM PUDOR

Requerendo como convém

O juiz de Monte Aprazível (SP) era Plínio Barbosa quando chegou à comarca um jovem promotor, formado havia pouco tempo. “Doutor juiz, devo requerer de pé ou sentado?” perguntou-lhe o jovem, cheio de cerimônia, logo na primeira audiência. “Você se formou onde, meu filho?”, perguntou o juiz. “O MEC fechou a minha faculdade, doutor…” Reza a lenda que o promotor ouviu: “Então requeira de cócoras.”

(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

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