Sábado, 14 de junho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 13 de junho de 2025
Líderes das principais potências europeias defenderam uma saída diplomática para a crise provocada pelos ataques aéreos de Israel contra o Irã. Britânicos, alemães e franceses defenderam uma desescalada no conflito. A Rússia, principal aliada de Teerã se ofereceu como mediadora.
O presidente russo, Vladimir Putin, condenou a série de bombardeios, segundo informou o Kremlin, após o mandatário conversar por telefone separadamente com o homólogo iraniano, Masud Pezeshkian, e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
“Vladimir Putin ressaltou que a Rússia condena as ações de Israel, que violam a Carta das Nações Unidas e o direito internacional”, declarou o Kremlin em um comunicado, no qual acrescentou que o presidente da Rússia expressou a Netanyahu “sua disposição para mediar” a fim de evitar uma escalada maior do conflito.
O presidente russo, Vladimir Putin, condenou a série de bombardeios, segundo informou o Kremlin, após o mandatário conversar por telefone separadamente com o homólogo iraniano, Masud Pezeshkian, e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
“Vladimir Putin ressaltou que a Rússia condena as ações de Israel, que violam a Carta das Nações Unidas e o direito internacional”, declarou o Kremlin em um comunicado, no qual acrescentou que o presidente da Rússia expressou a Netanyahu “sua disposição para mediar” a fim de evitar uma escalada maior do conflito.
Ao jornal The Guardian, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse que o governo pediu a “todas as partes que recuem e reduzam as tensões com urgência”.
O Japão, por sua vez, condenou “veementemente” os ataques aéreos de Israel contra o Irã. “A paz e a estabilidade na região do Oriente Médio são extremamente importantes para o Japão, e pedimos a todas as partes envolvidas que acalmem a situação”, disse o ministro das Relações Exteriores, Takeshi Iwaya, a repórteres em Tóquio.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que a Europa tem um peso geopolítico reduzido por falta de capacidade militar, e lamentou que os líderes europeus não tenham sido informados previamente da ofensiva israelita.
“O problema é que a Europa precisa de mais peso militar, para poder aumentar o seu peso geopolítico. O Sr. Netanyahu comunicou ao Presidente Trump que ia atacar. Não foi para nenhum dos líderes da Europa”, falou Rabelo.