Segunda-feira, 04 de agosto de 2025

Quase 30% dos pais ou responsáveis por crianças no Brasil admitem dar palmadas e beliscões

Apesar de castigos físicos como palmadas, beliscões a apertos serem proibidos por lei no Brasil, 29% dos pais ou responsáveis por crianças de até 6 anos de idade admitem que utilizam esses métodos como estratégia de disciplina. Treze por cento disseram que fazem isso com frequência.

A constatação está no levantamento Panorama da Primeira Infância: O Que o Brasil Sabe, Vive e Pensa Sobre os Primeiros Seis Anos de Vida, divulgado nesta segunda-feira (4) pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

A pesquisa mostra que 17% dos pais ou responsáveis consideram esses atos uma forma eficaz de estratégia para a disciplina. Outros 12% agridem mesmo sabendo que essa não é uma forma eficiente de educar.

Além disso, 58% dos entrevistados também disseram colocar as crianças de castigo e 43% relataram gritar ou brigar como forma de disciplina.

A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto Datafolha e entrevistou 2.206 pessoas em todo o País.

Lei proíbe

Há mais de dez anos, a Lei Menino Bernardo, também conhecida como Lei da Palmada (Lei 13.010/2014), proíbe esses tipos de castigos físicos aplicados a crianças e adolescentes, com os autores das agressões podendo ser advertidos e encaminhados para cursos e programas de orientação.

A lei foi batizada dessa forma para lembrar o menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, vítima de agressões e morto pela madrasta e pelo pai em Três Passos, no interior do RS, em abril de 2014.

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