Domingo, 09 de novembro de 2025

Quentin Tarantino opina sobre seus próprios filmes e elege favorito; saiba qual é

De Cães de Aluguel (1992) a Bastardos Inglórios (2009), passando por Pulp Fiction (1994) e mais, Quentin Tarantino nunca escondeu o orgulho por sua filmografia. Em conversa com o podcast The Church of Tarantino, o diretor de estilo inconfundível e uma trajetória marcada por diálogos afiados, violência estilizada e uma cinefilia que transborda em cada quadro, deixou claro quais considera os mais representativos de sua carreira.

Conhecido por criar universos cinematográficos marcantes, diálogos afiados e cenas inesquecíveis, Tarantino não costuma fugir de perguntas diretas. Para ele, a obra mais querida é “Era Uma Vez em… Hollywood”, lançada em 2019. O longa, estrelado por Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie, reimagina os bastidores da indústria cinematográfica dos anos 1960 com a típica abordagem irreverente do cineasta.

“Bastardos Inglórios”

Apesar de eleger “Era Uma Vez em… Hollywood” como o favorito, Tarantino fez questão de destacar o valor de outros dois projetos de sua filmografia. Sobre “Kill Bill”, o diretor afirmou que foi o filme que ele “nasceu para fazer”, enquanto considerou “Bastardos Inglórios” sua “obra-prima”.

O primeiro, dividido em dois volumes lançados entre 2003 e 2004, é um tributo aos filmes de artes marciais, samurais e spaghetti westerns. Já “Bastardos Inglórios”, de 2009, recria um cenário alternativo da Segunda Guerra Mundial com personagens intensos e um enredo audacioso, características que marcaram a identidade de Tarantino no cinema.

Há a teoria de que o momento ao final de “Bastardos Inglórios” em que o personagem de Brad Pitt, Aldo Raine, diz “Acabei de fazer minha obra-prima” seria uma referência do diretor à sua própria filmografia.

Caso seja ou não, é fato que Quentin Tarantino possui grandes filmes em seu currículo, incluindo os não mencionados Cães de Aluguel e Pulp Fiction, este último considerado por muitos a real obra-prima do diretor.

Décimo filme

Aos 62 anos, Tarantino mantém firme a ideia de encerrar sua trajetória como diretor com apenas dez filmes. Por isso, decidiu abrir mão da direção de um spin-off baseado justamente em seu longa favorito, entregando o projeto a David Fincher.

“Eu amo este roteiro, mas ainda estou pisando no mesmo terreno que já pisei. Isso meio que me desanimou. Neste último filme, eu tenho que não saber o que estou fazendo de novo. Tenho que estar em um território desconhecido”, explicou ele durante a entrevista.

Tarantino ainda não divulgou oficialmente qual será seu décimo e último filme.

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