Sábado, 15 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 15 de novembro de 2025
O empate em 2 a 2 com o Bahia, no último sábado (8), pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcou o décimo jogo de Ramón e Emiliano Díaz à frente do Internacional. Desde a apresentação oficial, em 25 de setembro, já se passaram 52 dias de trabalho da dupla argentina, que ainda tem cinco compromissos até o fim da temporada, todos tratados como decisões pela comissão técnica, já que o clube ocupa a 15ª posição, com 37 pontos, apenas quatro acima da zona de rebaixamento.
A estreia ocorreu com empate diante do Juventude, em Caxias do Sul, seguida por nova igualdade contra o Corinthians no Beira-Rio. O melhor momento veio logo depois, na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, quando o time mostrou intensidade e organização. Porém, a sequência não se manteve: em seis partidas seguintes, os problemas recorrentes da temporada voltaram a aparecer, falhas defensivas, meio-campo pouco criativo e ataque ineficaz. O resultado foi uma série de quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória.
No reencontro com o Bahia, no Beira-Rio, o Inter apresentou novamente uma boa performance, mas deixou escapar o triunfo nos minutos finais, repetindo o roteiro de frustração que marcou o ano.
Em dez jogos, os Díaz utilizaram dez formações diferentes. Nenhum jogador esteve presente em todas as partidas; o zagueiro Vitão foi o mais utilizado, com nove presenças. Outros nomes frequentes foram Bernabei, Thiago Maia, Alan Patrick e Vitinho, com oito atuações cada. Já Ricardo Mathias iniciou apenas uma vez, sinalizando perda de espaço.
A busca por estabilidade levou os treinadores a alternarem esquemas quase a cada rodada. Foram seis formações distintas no início dos jogos:
3-4-3 contra Botafogo, Mirassol e Sport
4-4-2 diante de Juventude e Corinthians
3-4-2-1 contra Atlético-MG e Vitória
5-3-2 na visita ao Bahia
4-1-4-1 frente ao Fluminense
4-2-3-1 no empate com o Bahia em Porto Alegre
Com cinco partidas restantes, Ramón e Emiliano Díaz sabem que cada ponto será decisivo para manter o Internacional na elite. O desafio é transformar as boas atuações pontuais em uma sequência consistente que afaste o fantasma do rebaixamento.