Segunda-feira, 28 de abril de 2025

Recolhimento de resíduos pós-enchente ultrapassa as 216 mil toneladas em Porto Alegre

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) recolheu 216.614,66 toneladas de resíduos pós-enchente de 2024 em Porto Alegre.

O último Bota-espera (depósito para grandes entulhos) foi encerrado neste sábado (26), próximo à avenida Severo Dullius, na rua Sérgio Jungblut Dieterich, 1201, bairro Sarandi, quando foram retirados pelas equipes 65.689,21 toneladas de Resíduos Sólidos do Desastre Natural (RSDN), gerados após os alagamentos de 2024.

Esses resíduos são todos os materiais sólidos que são descartados após um evento natural, como foi o caso da enchente, e que precisam ser geridos de forma a garantir a saúde e o bem-estar da população. Estes resíduos podem incluir lama, lodo, entulho de construção civil, galhos, árvores, madeira e outros materiais que são danificados ou deslocados pelo desastre.

O DMLU manteve o espaço aberto até dezembro de 2024, para facilitar o descarte correto e gradual de materiais pós-enchente pelos moradores das regiões impactadas. Já a operação de recolhimento, limpeza da área e transporte dos detritos iniciou em janeiro.

Até 21 de março, foram destinadas 36.751,04 toneladas para o aterro de Santo Antônio da Patrulha. A partir do dia 25 do mesmo mês, os excedentes passaram a ser destinados ao aterro de Minas do Leão, que recebeu 28.938,17 toneladas.

O trabalho de remoção de entulhos das vias públicas da cidade foi finalizado em julho do ano passado. Na época, foram recolhidas mais de 92 mil toneladas de materiais.

De acordo com o diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker, os bota-espera foram essenciais para agilizar a operação.

“A força-tarefa de limpeza, coordenada pelo departamento com o auxílio de diversas pastas municipais, mobilizou esforços extraordinários para acelerar a recuperação da cidade. Com essas centrais provisórias, conseguimos não apenas desobstruir as vias e preservar a saúde pública, mas também adotar uma abordagem sensível às famílias afetadas, que precisaram de tempo para resgatar e separar seus pertences antes do descarte definitivo dos materiais irrecuperáveis”, destaca Hundertmarker.

Bota-espera

Para garantir o depósito adequado do grande volume de entulhos, o DMLU operou com nove espaços temporários, chamados bota-espera.

Localizados nas regiões mais atingidas, os pontos concentraram-se principalmente na Zona Norte. Os locais foram uma solução logística para agilizar o recolhimento dos resíduos pós-enchente. Ao longo da ação especial, os caminhões descarregavam as cargas nas centrais de triagem para posterior transporte em carretas de maior capacidade e destinação final nos aterros sanitários.

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