Sábado, 07 de dezembro de 2024

Relato de uso de drogas pelo príncipe Harry em livro vira alvo de processo sobre visto nos Estados Unidos

Um advogado do governo de Joe Biden refutou a ideia de que as memórias do príncipe Harry servissem como “prova” de seu uso de drogas. Ele alega que tais declarações poderiam ser exageradas para “vender livros”. Este argumento surgiu durante uma audiência em um tribunal de Washington DC, onde um caso foi iniciado para determinar se o governo dos EUA deveria divulgar o pedido de visto do Duque de Sussex, após revelações sobre seu histórico de drogas ilícitas.

A Heritage Foundation, um think tank conservador, tem pressionado o Departamento de Segurança Interna (DHS) há meses, com argumentos que os documentos relacionados ao pedido de visto do Príncipe Harry deveriam ser tornados públicos, por causa de suas confissões no livro de memórias “Spare”.

O advogado do DHS, John Bardo, afirmou no tribunal que o livro do príncipe não constitui uma declaração juramentada ou prova definitiva de seu consumo de drogas. Ele destacou que “dizer algo em um livro não significa necessariamente que seja verdade”.

Por outro lado, Nile Gardiner, diretor do Centro Margaret Thatcher para a Liberdade da Heritage Foundation, defendeu a autenticidade das declarações do príncipe em seu livro. Ele rejeitou veementemente a sugestão de que o príncipe teria inventado seu histórico de uso de drogas, chamando tal argumento de “ridículo”.

O tribunal também discutiu as possíveis maneiras pelas quais o Duque de Sussex poderia ter entrado nos EUA, incluindo a possibilidade de ele ter mentido em seu formulário de imigração, solicitado uma isenção ou obtido um visto diplomático. Bardo sugeriu que era “plausível” que o príncipe tivesse entrado com um visto de categoria A, reservado para diplomatas e funcionários estrangeiros em visita oficial.

No entanto, Samuel Dewey, advogado da Heritage Foundation, criticou essa ideia como “absurda” e “anômala”, dada a natureza da relação do príncipe com a família real na época de sua entrada nos EUA.

Além disso, a questão da possível cidadania americana do príncipe foi levantada, considerando suas declarações recentes sobre o assunto. No entanto, é incerto se seu histórico de uso de drogas impactaria negativamente em sua elegibilidade.

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