Sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Rio Grande do Sul conta com 30 estações de monitoramento hidrometeorológico instalados

O governo gaúcho instalou novas estações hidrometeorológicas pelo Rio Grande do Sul. Até esta quinta-feira (23), 30 equipamentos já foram fixados. Foram contratados os serviços de implantação e operação de 130 novas estações de monitoramento, que irão coletar informações de 24 bacias hidrográficas, fornecendo informações hidrológicas em tempo real.

As medidas visam prever enchentes e chuvas intensas como as ocorridas no Estado em 2023 e no ano passado onde mais de 90% do território gaúcho ficou debaixo d’água.

Os dispositivos estão posicionados em Igrejinha, Nova Hartz, Sapiranga, Três Coroas, Imigrante, Teutônia, Montenegro, Putinga, Barão de Cotegipe, Getúlio Vargas, Passo Fundo, Marau, União da Serra, Sarandi, Rodeio Bonito, Coronel Bicaco, Santa Rosa, Panambi, Ibirubá, Caraá, Nova Palma, Santa Maria, Rio Pardo, Sinimbu, na divisa entre Cerro Branco e Candelária, na divisa entre Travesseiro e Pouso Novo, na divisa entre Protásio Alves e Ipê, na divisa entre Nova Roma do Sul e Farroupilha e em duas localidades de Rolante.

No início de outubro, o projeto entrou na fase de instalação. A previsão é de que os equipamentos entrem em operação no início de dezembro. As informações captadas estarão disponíveis no site da Agência Nacional de Águas para consulta pública. Os dados dos equipamentos espalhados pelo território gaúcho fortalecem a capacidade de resposta a desastres.

Das 130 estações, 113 são hidrológicas, com sensores de nível de rio e precipitação, e 17 hidrometeorológicas, que também contam com sensores de velocidade e direção do vento, umidade, pressão atmosférica, temperatura e precipitação. As novas estações contam com atualização de dados a cada 15 segundos.

Equipadas com sensores para medição do nível dos rios e do volume de chuva, além de câmeras para acompanhamento visual em tempo real, as unidades contam com transmissão via rede 4G/5G e redundância por satélite, garantindo a continuidade do funcionamento mesmo em situações adversas.

Os equipamentos possuem estruturas com alturas entre 6 e 12 metros, definidas conforme as características requeridas em cada local. A alimentação de energia do sistema ocorre por sistema solar com autonomia mínima de 7 dias, a qual é garantida por um conjunto de baterias mesmo em condições de baixa insolação.

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