Sexta-feira, 03 de maio de 2024

Rio Grande do Sul tem a quarta maior renda média familiar per capita do Brasil, conclui o IBGE

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o Rio Grande do Sul no quarto lugar entre os Estados de maior renda domiciliar per capita. Em média, no ano passado cada gaúcho recebeu mensalmente R$ 2.255, quase 60% acima do salário-mínimo nacional (R$ 1.412). O valor também supera em 6,3% o verificado em 2022.

No topo da lista permanece, com folga, o Distrito Federal (R$ 3.215), seguido por São Paulo (R$ 2.414) e Rio de Janeiro (R$ 2.305). Os catarinenses (R$ 2.224) aparecem em quinto lugar, logo após os gaúchos.

Já a parte de baixo da tabela tem como “lanterna” o Maranhão (R$ 969). Acre (R$ 1.074), Pernambuco (R$ 1.099), Alagoas (R$ 1.102) e Bahia (R$ 1.129) ocupam, respectivamente, as quatro posições logo acima.

A estatística consta em relatório divulgado pelo órgão federal nessa sexta-feira (19) e tem por base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, um dos indicadores de referência no País. O mesmo estudo aponta que aproximadamente 7 milhões de habitantes do Estado, o que significa 70% da população total gaúcha (11,3 milhões) – maior percentual dentre as unidades federativas.

Ainda de acordo com o IBGE, contribui para isso o fato de o Rio Grande do Sul abrigar uma alta alta proporção de indivíduos em idade adulta e, portanto, aptas a trabalhar.

A renda domiciliar per capita é a média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em determinado espaço geográfico. Considera-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio dividida pelo número de seus moradores.

Situação nacional

A renda média domiciliar per capita subiu a R$ 1.848 por mês no Brasil em 2023. É o maior patamar da série histórica iniciada em 2012 pelo IBGE. Na comparação com 2022 (R$ 1.658), o rendimento subiu 11,5%. O recorde anterior da série havia sido alcançado em 2019 (R$ 1.744), antes da pandemia de coronavírus.

Na avaliação do analista da pesquisa do IBGE Gustavo Fontes, um dos fatores por trás do recorde da renda per capita foi o aquecimento do mercado de trabalho, com mais pessoas ocupadas e aumento de salários no ano passado, que coincidiu com o início do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. .

Outras fontes também contribuíram para o avanço do indicador, incluindo aluguel e programas sociais como o Bolsa Família, acrescenta o pesquisador. “Além do crescimento do benefício médio desse programa, houve expansão do percentual de domicílios beneficiados.”

Em termos absolutos, 14,7 milhões de um total de 77,7 milhões de domicílios tinham beneficiários do programa entre janeiro e dezembro. O Bolsa Família manteve a quantia mínima de R$ 600 em 2023 e incluiu novos benefícios de acordo com a composição familiar, aumentando assim o valor médio dos repasses.

(Marcello Campos)

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Rio Grande do Sul tem a quarta maior renda média familiar per capita do Brasil, conclui o IBGE

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o Rio Grande do Sul no quarto lugar entre os Estados de maior renda domiciliar per capita. Em média, no ano passado cada gaúcho recebeu mensalmente R$ 2.255, quase 60% acima do salário-mínimo nacional (R$ 1.412). O valor também supera em 6,3% o verificado em 2022.

No topo da lista permanece, com folga, o Distrito Federal (R$ 3.215), seguido por São Paulo (R$ 2.414) e Rio de Janeiro (R$ 2.305). Os catarinenses (R$ 2.224) aparecem em quinto lugar, logo após os gaúchos.

Já a parte de baixo da tabela tem como “lanterna” o Maranhão (R$ 969). Acre (R$ 1.074), Pernambuco (R$ 1.099), Alagoas (R$ 1.102) e Bahia (R$ 1.129) ocupam, respectivamente, as quatro posições logo acima.

A estatística consta em relatório divulgado pelo órgão federal nessa sexta-feira (19) e tem por base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, um dos indicadores de referência no País. O mesmo estudo aponta que aproximadamente 7 milhões de habitantes do Estado, o que significa 70% da população total gaúcha (11,3 milhões) – maior percentual dentre as unidades federativas.

Ainda de acordo com o IBGE, contribui para isso o fato de o Rio Grande do Sul abrigar uma alta alta proporção de indivíduos em idade adulta e, portanto, aptas a trabalhar.

A renda domiciliar per capita é a média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em determinado espaço geográfico. Considera-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio dividida pelo número de seus moradores.

Situação nacional

A renda média domiciliar per capita subiu a R$ 1.848 por mês no Brasil em 2023. É o maior patamar da série histórica iniciada em 2012 pelo IBGE. Na comparação com 2022 (R$ 1.658), o rendimento subiu 11,5%. O recorde anterior da série havia sido alcançado em 2019 (R$ 1.744), antes da pandemia de coronavírus.

Na avaliação do analista da pesquisa do IBGE Gustavo Fontes, um dos fatores por trás do recorde da renda per capita foi o aquecimento do mercado de trabalho, com mais pessoas ocupadas e aumento de salários no ano passado, que coincidiu com o início do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. .

Outras fontes também contribuíram para o avanço do indicador, incluindo aluguel e programas sociais como o Bolsa Família, acrescenta o pesquisador. “Além do crescimento do benefício médio desse programa, houve expansão do percentual de domicílios beneficiados.”

Em termos absolutos, 14,7 milhões de um total de 77,7 milhões de domicílios tinham beneficiários do programa entre janeiro e dezembro. O Bolsa Família manteve a quantia mínima de R$ 600 em 2023 e incluiu novos benefícios de acordo com a composição familiar, aumentando assim o valor médio dos repasses.

(Marcello Campos)

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