Domingo, 19 de outubro de 2025

Romênia encontra fragmentos de drones e convoca encarregado russo no país

A Romênia convocou o encarregado de negócios da Rússia no país após encontrar fragmentos de drones militares semelhantes aos usados pelos russos. A reunião, que aconteceu no sábado (9), foi divulgada pelo governo romeno nesse domingo (10).

Membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Romênia faz fronteira com a Ucrânia. Na segunda-feira (4), o governo ucraniano chegou a afirmar que drones russos haviam caído na Romênia. No entanto, a informação foi negada pelos romenos momentos depois.

Já na quarta (6), a Romênia mudou a versão. O ministro da Defesa, Angel Tilvar, afirmou que partes de um possível drone russo tinham sido encontradas no país. Neste sábado, o governo anunciou que novos fragmentos foram localizados.

Em um comunicado, o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, disse que há indícios de uma violação do espaço aéreo do país “com riscos reais para a segurança dos cidadãos romenos na área”.

“Condeno firmemente este incidente causado pelos ataques russos aos portos fluviais ucranianos do Danúbio”, afirmou.

De acordo com a agência estatal Agerpres, o governo romeno exigiu ao encarregado russo que a Rússia pare com os ataques contra a população e infraestrutura ucranianas, incluindo aqueles que ameaçam cidadãos romenos que vivem na região.

A cúpula da Otan foi comunicada sobre os incidentes envolvendo a Romênia. Na quinta-feira, a organização afirmou que não havia indícios de ataques intencionais contra o país. Já no sábado, a aliança militar demonstrou solidariedade à Romênia.

G20

A Rússia considerou a Cúpula do G20 em Nova Delhi, na Índia, um “sucesso incondicional”, um dia após a declaração final da reunião não ter condenado explicitamente a invasão da Ucrânia.

Falando numa conferência de imprensa no final da cúpula, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que o encontro foi um sucesso, não apenas para a Índia, mas “para todos nós”.

A declaração final do G20 diz que “todos os Estados devem abster-se da ameaça ou do uso da força para procurar aquisição territorial”, sem destacar a Rússia.

Num reflexo das profundas fraturas entre as nações do G20, o documento reconheceu que “havia diferentes pontos de vista e avaliações da situação”.

Os diplomatas trabalharam arduamente para redigir uma declaração conjunta final antes do começo da conferência, mas encontraram obstáculos na linguagem para descrever a guerra na Ucrânia.

A eventual declaração de compromisso representou um golpe de Estado para o anfitrião, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, mas ainda refletiu uma posição muito mais branda que as que os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais adotaram individualmente.

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