Sábado, 27 de abril de 2024

Rússia e China detalham planos para instalação de base na Lua até 2035; entenda

A Rússia e a China avaliam a possibilidade de instalar em conjunto uma usina nuclear na Lua entre 2033 e 2035. O projeto foi anunciado por Yuri Borisov, chefe da agência espacial russa Roscosmos, durante uma palestra para estudantes. Na ocasião, ele declarou que a estrutura permitirá a construção de assentamentos lunares.

Segundo a agência de notícias Reuters, Borisov, que também é ex-vice-ministro de Defesa, informou que os países trabalham juntos em um programa lunar e que Moscou poderá contribuir com sua experiência em energia espacial nuclear.

“Hoje estamos considerando seriamente um projeto, em algum momento na virada de 2033-2035, para entregar e instalar uma unidade de energia na superfície lunar junto com nossos colegas chineses”, falou.

Também de acordo com ele, painéis solares não seriam capazes de fornecer eletricidade suficiente para abastecer futuros assentamentos lunares, enquanto a energia nuclear poderia entregar a carga necessária. Ele ainda falou dos planos russos de construção de uma nave espacial de carga movida a energia nuclear. Segundo Borisov, todas as questões técnicas relativas ao projeto foram resolvidas, como a descoberta de um meio de resfriar o reator nuclear.

“Estamos de fato trabalhando em um rebocador espacial. Esta enorme estrutura ciclópica seria capaz, graças a um reator nuclear e a turbinas de alta potência, de transportar grandes cargas de uma órbita para outra, coletar detritos espaciais e se envolver em muitas outras aplicações”, disse Borisov.

Ele disse, segundo a Bloomberg, que a usina precisaria ser construída por robôs. De acordo com uma reportagem do serviço de notícias Tass, o plano inclui veículos lunares técnicos para pesquisa, um robô saltador e vários robôs inteligentes, mini-rovers projetados para explorar a superfície do satélite da Terra.

A Rússia também está desenvolvendo um “rebocador espacial” movido a energia nuclear que pode transportar carga de uma órbita para outra, coletar detritos espaciais ou “se envolver em muitas outras aplicações”, declarou Borisov.

Na palestra, ele também disse que a Rússia é contra a implantação de armas nucleares no espaço e acrescentou, segundo o portal Interfax, acreditar que “o espaço deveria estar livre de armas nucleares”.

Os Estados Unidos já acusaram o país de planejar obter esse tipo de armamento. No entanto, as autoridades russas e o presidente Vladimir Putin condenaram as alegações, sugerindo que os planos para colocar armas nucleares no espaço eram “falsos”.

Em 2021, a Rússia e a China apresentaram um roteiro para a construção de uma estação científica na Lua até o final de 2035. As autoridades russas já haviam falado sobre planos ambiciosos de um dia explorar o satélite, mas o programa espacial sofreu com uma série de controvérsias nos últimos anos.

Após 47 anos, a primeira missão lunar dos russos falhou no ano passado, depois que a espaçonave Luna-25 saiu de controle e caiu. Apesar disso, Moscou informou que lançará novas missões lunares e explora a possibilidade de uma missão conjunta tripulada com a China.

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Rússia e China detalham planos para instalação de base na Lua até 2035; entenda

A Rússia e a China avaliam a possibilidade de instalar em conjunto uma usina nuclear na Lua entre 2033 e 2035. O projeto foi anunciado por Yuri Borisov, chefe da agência espacial russa Roscosmos, durante uma palestra para estudantes. Na ocasião, ele declarou que a estrutura permitirá a construção de assentamentos lunares.

Segundo a agência de notícias Reuters, Borisov, que também é ex-vice-ministro de Defesa, informou que os países trabalham juntos em um programa lunar e que Moscou poderá contribuir com sua experiência em energia espacial nuclear.

“Hoje estamos considerando seriamente um projeto, em algum momento na virada de 2033-2035, para entregar e instalar uma unidade de energia na superfície lunar junto com nossos colegas chineses”, falou.

Também de acordo com ele, painéis solares não seriam capazes de fornecer eletricidade suficiente para abastecer futuros assentamentos lunares, enquanto a energia nuclear poderia entregar a carga necessária. Ele ainda falou dos planos russos de construção de uma nave espacial de carga movida a energia nuclear. Segundo Borisov, todas as questões técnicas relativas ao projeto foram resolvidas, como a descoberta de um meio de resfriar o reator nuclear.

“Estamos de fato trabalhando em um rebocador espacial. Esta enorme estrutura ciclópica seria capaz, graças a um reator nuclear e a turbinas de alta potência, de transportar grandes cargas de uma órbita para outra, coletar detritos espaciais e se envolver em muitas outras aplicações”, disse Borisov.

Ele disse, segundo a Bloomberg, que a usina precisaria ser construída por robôs. De acordo com uma reportagem do serviço de notícias Tass, o plano inclui veículos lunares técnicos para pesquisa, um robô saltador e vários robôs inteligentes, mini-rovers projetados para explorar a superfície do satélite da Terra.

A Rússia também está desenvolvendo um “rebocador espacial” movido a energia nuclear que pode transportar carga de uma órbita para outra, coletar detritos espaciais ou “se envolver em muitas outras aplicações”, declarou Borisov.

Na palestra, ele também disse que a Rússia é contra a implantação de armas nucleares no espaço e acrescentou, segundo o portal Interfax, acreditar que “o espaço deveria estar livre de armas nucleares”.

Os Estados Unidos já acusaram o país de planejar obter esse tipo de armamento. No entanto, as autoridades russas e o presidente Vladimir Putin condenaram as alegações, sugerindo que os planos para colocar armas nucleares no espaço eram “falsos”.

Em 2021, a Rússia e a China apresentaram um roteiro para a construção de uma estação científica na Lua até o final de 2035. As autoridades russas já haviam falado sobre planos ambiciosos de um dia explorar o satélite, mas o programa espacial sofreu com uma série de controvérsias nos últimos anos.

Após 47 anos, a primeira missão lunar dos russos falhou no ano passado, depois que a espaçonave Luna-25 saiu de controle e caiu. Apesar disso, Moscou informou que lançará novas missões lunares e explora a possibilidade de uma missão conjunta tripulada com a China.

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