Segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Saiba como alcançar a felicidade por meio de pequenos hábitos diários

Os tempos mudaram, e hoje o conceito de saúde já não está mais associado apenas à prevenção ou ao tratamento de doenças, mas sim à busca por melhorar a qualidade de vida. Nesse sentido, a conscientização e a adoção de hábitos positivos são fundamentais.

Gisela Costanzo, chefe da área de Experiência do Colaborador da Organização de Serviços Diretos Empresariais (OSDE), afirma que o conceito de bem-estar hoje já não é o mesmo de antigamente. Segundo ela, as práticas “não pertencem mais a uma elite ou a um grupo específico da população” e estão presentes no cotidiano de todos.

“Hoje, o paradigma da saúde mudou, há uma nova consciência, inclusive desde a infância, sobre a importância de manter hábitos saudáveis. As novas gerações já trazem essa ideia de vida saudável, os jovens têm o hábito de frequentar a academia, e até mesmo nas escolas esse tema é trabalhado com os mais novos”, afirma Gisela.

Ela, que é responsável pelo programa que a empresa vem desenvolvendo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, sugere que o projeto pode se tornar um modelo para repensar a saúde.

“Como empresa de saúde, temos que ser responsáveis e ajudar a promover uma maior conscientização, para que todos conheçam diferentes formas de abordar o bem-estar integral. Queremos acompanhar e levar o bem-estar para o dia a dia das pessoas”, acrescenta.

Piloto automático

Em um mundo que parece se mover cada vez mais rápido, perguntar-se quais fatores impedem a manutenção de hábitos saudáveis torna-se essencial. A falta de tempo ou de vontade, o desconhecimento, os imprevistos do dia a dia, a falta de organização ou o fato de viver no “piloto automático” são algumas das principais questões identificadas pelos estudos realizados a partir do programa.

Nesse contexto, Gisela Costanzo destaca a importância de monitorar a experiência e analisar os resultados. O programa conta com um módulo inicial e um de encerramento que ajudam a identificar onde a pessoa estava no começo e quais ferramentas ou mudanças percebeu em sua qualidade de vida ao final.

“Às vezes se acredita que bem-estar tem a ver com grandes mudanças, mas talvez sejam pequenas atitudes. Para mim, o foco está em elevar os níveis de consciência, porque acredito que todos sabemos o que realmente importa na vida, e quando voltamos a esse eixo, quando nos conectamos com quem somos, nos sentimos e vivemos muito melhor”, diz Gisela.

A profissional, que é apaixonada por aprender e atualizar seus conhecimentos, aprofunda sua formação continuamente. Algumas das áreas de interesse dela são orientação psicológica, arte, yoga e terapia sonora.

Nova perspectiva

Trata-se, em resumo, de uma mudança de perspectiva que permite repensar a saúde de forma holística, considerando as pequenas ações que cada pessoa pode realizar para viver melhor.

“Hoje, as pessoas começaram a perceber que têm apenas uma vida. É preciso questionar o que realmente importa para cada um e não devemos esperar que algo ruim aconteça para mudar. O momento é agora. Estamos alienados, vivemos no modo robô, e a vida passa. É necessário olhar para si e repensar esses conceitos, ter consciência e refletir sobre qual legado queremos deixar”, comenta a executiva.

Ela menciona o Ikigai, conceito japonês que remete ao propósito de vida, à razão de ser — como uma forma de voltar ao eixo que nos conecta com quem somos. Pode ser deixar uma marca nos filhos ou simplesmente não se estressar com o que não está em nosso controle:

“Acredito que a vida está sempre cheia de desafios e oportunidades de aprendizado. É importante entender o que nos faz bem, conectar com esse eixo. A felicidade está ao alcance de todos, nas pequenas coisas”, conclui. Com informações do jornal O Globo

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