Domingo, 09 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 24 de novembro de 2022
Os Estados Unidos e países europeus estão aplicando em seus cidadãos vacinas novas contra a covid. Chamadas de vacinas bivalentes, são imunizantes atualizadas para melhorar a eficácia do combate às variantes e subvariantes mais recentes da doença, como a BQ.1, que tem causado o aumento de infecções no Brasil.
Segundo o infectologista Marcelo Daher, as vacinas bivalentes contêm uma cepa da vacina original, a monovalente que o Brasil tem, associada à cepa da variante ômicron.
“A Pfizer utiliza uma cepa da ômicron, e a Moderna, outra subvariante também da ômicron. A proteção é um pouco maior principalmente para a BQ.1.São capazes de elevar um pouco mais os anticorpos do que a vacina monovalente. Mas a duração dada à proteção continua sendo baixa e a proteção não impede a contaminação, só reduz o nível de gravidade da doença”, explica Daher.
A Pfizer já protocolou um pedido de uso de sua vacina bivalente no Brasil e a solicitação está sob análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), porém sem prazo para concluir a avaliação.