Quarta-feira, 18 de junho de 2025

Saiba quais membros da família real britânica se saem pior na autobiografia do príncipe Harry

No dia 10 de janeiro, “Spare” (“O que Sobra”, na edição em português), a tão esperada e polêmica autobiografia do príncipe Harry, foi colocada à venda.

No livro, o filho do agora rei Charles 3º fala sobre vários aspectos de sua vida pessoal: a infância, a morte da mãe, sua juventude rebelde, a saída conturbada da família real após seu casamento com a atriz Meghan Markle e o complicado relacionamento com o irmão William e seu pai, entre outros.

Mas quais membros da família real britânica foram retratados da pior forma na autobiografia de Harry?

Rei Charles 3º

O retrato de Charles 3º é em grande parte amigável. De toda a família real, ele é o que se sai melhor. Os comentários do príncipe Harry sobre seu pai cobrem um terreno que já conhecíamos. Eles reforçam a imagem que muitos têm dele.

Ele descreve “Pa” como um homem sensível e estudioso que lutou para se conectar emocionalmente com Harry após a morte de Diana. Mas o rei agora é o chefe e, embora escape do pior, tem que decidir como lidar com os ataques dirigidos a outros membros da família.

O que Harry diz sobre a rainha consorte Camilla será difícil para o pai dele engolir. Se houver algum tipo de reconciliação, terá que vir de cima. Qualquer ramo de oliveira provavelmente terá que ser oferecido primeiro pelo rei. E agora, publicamente, não há sinal disso.

Camilla, a rainha consorte

Para Camilla, a rainha consorte, tem sido um caminho difícil. Mas a opinião de Harry sobre a madrasta também é cheia de contradições. Ele direciona grande parte de sua fúria contra ela, acusando-a de cortejar os tablóides para melhorar sua imagem pública, rotulada de “vilã”. Uma estratégia, segundo ele, que a tornava “perigosa”.

É uma história complicada para uma mulher que nunca teve um amplo apoio do público.

Ao mesmo tempo, em outro capítulo, e em uma resposta durante a entrevista, o tom é mais gentil, até afetuoso e cheio de admiração. Ele reconhece a felicidade e a paz que ela trouxe ao pai e elogia o trabalho dela com vítimas de violência doméstica. Para Harry, Camilla é uma pessoa confusa.

William, príncipe de Gales

O príncipe William é alvo de duras e repetidas críticas. O livro mudou a forma de ver o relacionamento dos irmãos, Willy e Harold, já que agora sabemos os nomes deles.

As coisas não têm ido muito bem ultimamente. Mas eles eram irmãos ligados pela perda e dependiam um do outro. Não é assim?

Parece que não, de acordo com Harry. A tensão entre eles remonta a décadas, diz ele, ignorado por William na escola de Eton, usurpado em particular como padrinho no casamento do irmão e depois atacado por ele na cozinha. Às vezes, a escrita exala raiva e, outras, maldade.

William aparece na obra como o irmão mais velho zangado, frustrado e reprimido. Não se encaixa em sua imagem pública de membro da realeza simpático, afável e empático.

O Palácio de Kensington não respondeu a nada do que Harry escreveu. Em vez disso, vemos William deixando seu trabalho real falar por ele. Cumprindo seu dever. Foco em comunidades vulneráveis. E tentando fugir do furor causado pelo livro. Se isso for possível.

Kate, a princesa de Gales

Há muito sobre o assunto Kate vs. Meghan no livro. Para Harry, sua cunhada é sempre Kate. As referências a ela costumam ser pessoais e surgiram de memórias de momentos privados. Nesse sentido, elas são reveladoras.

Harry não gostou da mídia retratando as duas mulheres como rivais, mas esse é o contexto em que a princesa de Gales é frequentemente discutida em seu livro.

Uma Kate tensa e formal é relatada na obra, ao lado de uma Meghan aberta e descalça. Kate não gosta de abraços, não gosta de compartilhar brilho labial e, segundo Harry, houve um infame mal-entendido sobre os vestidos das damas de honra.

É difícil imaginar que isso não seria pessoalmente prejudicial para a princesa de Gales, especialmente por expor elementos de sua vida privada e de seus filhos, que ela protegeu ferozmente.

Novamente, assim como o marido dela, não espere ouvir nenhuma resposta pública. Em vez disso, ela também deixará seus compromissos públicos falarem por si.

Meghan, Duquesa de Sussex

Para o marido, ela é Meg. Ela mudou a vida de Harry. No livro e nas entrevistas, há menos da duquesa do que se poderia pensar.

Grande parte das memórias de Harry cobre a vida dele antes de Meghan. Mas a influência e impacto dela brilham assim que ela entra em cena. Ele diz que escrever o livro teria sido “logisticamente, fisicamente, emocionalmente e espiritualmente” impossível sem ela.

É provável que o livro consolide as opiniões sobre Meghan. Para alguns, Harry foi resgatado por ela e escapou para uma vida de liberdade e imensa felicidade.

Para outros, ela o distanciou do dever e da família e nunca será perdoada. A cobertura da mídia desta semana provavelmente não os fará mudar de ideia.

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