Segunda-feira, 13 de maio de 2024

Saiba qual o risco da covid para quem tem menos de 60 anos, é saudável e recebeu as doses de reforço de vacina

Passados mais de dois anos da pandemia da covid, a fase mais aguda já passou. Atualmente, os médicos sabem mais sobre como o coronavírus SARS-CoV-2 se comporta no organismo e também existem medicamentos e tratamentos seguros e eficazes. Além disso, a população pode se prevenir através das vacinas e das doses de reforço.

Neste cenário, a possibilidade de pessoas com menos de 60 anos, que são saudáveis — em outras palavras, não convivem com nenhuma outra doença, como um câncer — e que tomaram as doses de reforço contraírem formas graves da covid é realmente baixa. Embora óbitos ainda ocorram, estes são exceção para este grupo de indivíduos. A amostragem foi feita no Estado de Nova York, nos Estados Unidos, mas serve de exemplo para todo o mundo.

Se você é jovem, saudável e vacinado, muito provavelmente, você está “bem protegido” contra a covid, explica o médico William Schaffner, consultor de vacinas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA.

Perfil

A partir dos dados da Northwell Health — um dos maiores provedores de serviços de saúde de Nova York —, é possível observar que cerca de 80% das pessoas internadas em decorrência da covid tinham mais de 60 anos, segundo informação obtida pelo canal CNN. Além disso, 90% tinha algum problema de saúde, como hipertensão ou diabetes. Os dados foram coletados entre os meses de maio e julho deste ano nos EUA.

Além do estado de saúde e da idade, a questão da vacinação também foi importante na preponderância de casos graves. A maioria dos internados não estava com as doses da vacina atualizadas, ou seja, não tomaram as doses de reforço recomendadas pelas autoridades de saúde.

Mortalidade

“A taxa de mortalidade agora é muito baixa: é de cerca de 2% e foi de 10% a 12% durante a [predominância da variante] Delta”, afirma Jill Kalman, diretora médica da Northwell. “Se eles [os pacientes] entrarem na UTI, não ficarão tanto tempo. Na primeira onda, estávamos atendendo pacientes na UTI por 15, 20, 30 dias, e agora é uma fração disso”, acrescenta a médica.

Apesar do risco estatístico ser realmente menor para pessoas jovens, saudáveis e vacinadas, não é possível prever como cada organismo irá reagir ao vírus e nem quem desenvolverá a covid longa. Independente da mudança do cenário, a doença ainda representa um potencial risco e este deve ser considerado. O isolamento de casos confirmados ainda é necessário.

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