Segunda-feira, 18 de agosto de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 17 de agosto de 2025
Quando um trabalhador precisa se afastar por motivo de doença ou acidente, uma das primeiras preocupações que surgem é como manter a renda durante esse período delicado. É nesse momento que entra em cena o auxílio-doença, hoje chamado de auxílio por incapacidade temporária, benefício garantido pela Previdência Social para dar amparo financeiro até que o segurado esteja em condições de retornar às suas atividades. Mas, mesmo sendo um direito previsto em lei, ainda existem muitas dúvidas a respeito: quanto o INSS paga nesse afastamento? Como é feito o cálculo? Quais são os valores mínimo e máximo que podem ser recebidos? Essas perguntas são fundamentais para quem depende do benefício e precisam ser respondidas de forma clara, já que envolvem a segurança financeira de milhões de trabalhadores em todo o Brasil.
Como funciona o cálculo do benefício
O valor do auxílio-doença é baseado na média dos salários de contribuição dos últimos 12 meses do trabalhador. Sobre essa média, aplica-se o percentual de 91%, que corresponde ao valor mensal pago pelo INSS durante o período de afastamento.
Exemplo: se a média dos últimos salários foi de R$ 2.000,00, o valor recebido será de R$ 1.820,00 por mês.
Limites mínimos e máximos
Apesar do cálculo individual, a lei estabelece dois parâmetros importantes:
Salário mínimo: nenhum benefício pode ser menor que o salário mínimo nacional, que em 2025 é de R$ 1.518,00.
Teto do INSS: o valor também não pode ultrapassar o limite máximo de pagamento da Previdência, fixado em R$ 8.157,41 em 2025.
Necessidade de perícia médica
Para ter acesso ao auxílio-doença, o trabalhador precisa passar por uma perícia médica no INSS, que comprovará a incapacidade temporária para o trabalho. Só após essa avaliação o benefício pode ser concedido.
Direitos adicionais durante o afastamento
Em situações de afastamento por acidente de trabalho ou doença ocupacional, o trabalhador conta ainda com a estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno. Além disso, nesses casos, a empresa é obrigada a manter o depósito do FGTS durante o período em que o empregado estiver recebendo o benefício.
Quantos dias de atestado são necessários para solicitar o afastamento pelo INSS?
Para que o trabalhador segurado do INSS tenha direito a solicitar algum benefício, ele precisa ter um atestado médico que indique a incapacidade para trabalho por mais de 15 dias consecutivos.
O que acontece é que nos primeiros 15 dias de afastamento, a responsabilidade pelo pagamento do salário é exclusivamente do empregador. Com informações do portal O Dia.