Sexta-feira, 09 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 25 de julho de 2023
Por mais que as pessoas esqueçam deles, os nossos pés são os que sustentam nosso corpo e usamos sapatos para protegê-los do frio, de infecções fúngicas que podem ser encontradas no chão das ruas, além de absorver o impacto enquanto caminhamos. Porém, há pessoas que estão aderindo a um estilo de vida mais “livre” de calçados.
Como é o caso da britânica Catrina Shenston. Ela está descalça há sete anos e afirma que o ato revolucionou sua saúde. Ela aderiu ao estilo depois de uma viagem à Índia. Depois que tirou os calçados, ela conta que sua síndrome de fadiga crônica parou, bem como as gripes.
“Sempre sofri de dores nos quadris e também tive síndrome da fadiga crônica, mas não tive problemas nas articulações desde que parei de usar sapatos e minha síndrome de fadiga não voltou a ocorrer. Nunca tive um resfriado [desde que andei descalço] – e estou convencido de que estar mais perto da terra melhora o sistema imunológico”, disse.
Porém, não são todas as pessoas que concordam com essa caminhada. Shenston diz que se sente “solitária” e que as pessoas ao seu redor assumem que ela é uma moradora de rua, e até oferecem seus sapatos, mas ela recusa de prontidão.
“Tive que desistir de ir à academia porque me disseram que eu tinha que usar tênis esportivos. Expliquei que andava descalço, mas disseram-me que as regras de saúde e segurança não me permitiam andar descalço. Mas andar descalço significa que estou muito mais em contato com a natureza e não acredito que os pés corram maior risco por não terem calçado”, explicou.
Podólogos afirmam que sapatos são bons para proteção e apoio dos pés, além de evitar cortes, arranhões e infecções, porém, eles afirmam que há benefícios de andar descalço, principalmente durante exercícios, para melhorar o movimento do pé, a circulação e a prevenção de cicatriz e bolhas.
Shenston diz que ficou com a pele do pé mais “dura” e resistente, depois que começou a andar descalça, mas quer que outras pessoas conheçam e compreendam seu estilo de vida.
“Quero que haja mais de nós fazendo isso – as pessoas ficam felizes em andar descalças no jardim ou na praia – mas esse é o limite. Eles estão preocupados com os germes, além de machucar os pés, mas nunca tive problemas”, afirma.