Domingo, 16 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 16 de novembro de 2025
Por mais que o técnico Carlo Ancelotti tenha dito no último sábado (15), após a vitória de 2 a 0 contra o Senegal, que a ideia era não mexer muito no time titular da Seleção Brasileira, pelo menos uma mexida na equipe será obrigatória.
Zagueiro titular, Gabriel Magalhães realizou exames de imagem após ser substituído com dores na coxa direita, e teve lesão muscular detectada.
O defensor do Arsenal, da Inglaterra, foi cortado e continuou em Londres, onde mora. Assim, o Brasil viajou para Lille, na França, onde enfrentará a Tunísia nesta terça (18), às 16h30, com Militão, Fabrício Bruno e Danilo de opções.
Ancelotti, que já indicou o desejo de testar Danilo nesta data Fifa, terá a oportunidade de escalar o defensor do Flamengo desde o início da partida, o que manteria Militão na lateral direita. Outra possibilidade é colocar o zagueiro do Real Madrid em sua posição de origem e dar mais minutos a Wesley, que entrou na vaga de Magalhães durante o amistoso do último sábado.
Já no setor ofensivo, quem pode ganhar uma oportunidade é o centroavante Vitor Roque, que vive grande fase no Palmeiras. São 20 gols e cinco assistências em 52 partidas na temporada.
“O jogador que pode se colocar como referência na frente é Vitor Roque, que está indo muito bem no Palmeiras. Ele é uma opção e tem chances de jogar o próximo jogo”, disse Ancelotti.
Em teoria, Roque seria promovido aos titulares na vaga ocupada por Matheus Cunha, que tem tido bom desempenho. A ideia de Ancelotti é testar o time com um atacante que, embora também tenha boa mobilidade, ocupa posição mais fixa no comando do ataque, que é o caso do palmeirense.
Entre diversas possibilidades, o que se sabe é que Ancelotti deve mandar a estrutura da Seleção com um 4-2-4, com a continuidade de Casemiro e Bruno Guimarães como dupla de volantes. Cada vez mais entrosados, os dois são o maior êxito do italiano no comando do esquadrão canarinho até aqui.
Outros que também devem seguir entre os titulares são Vini Jr., Rodrygo e Estêvão. Enquanto os dois primeiros subiram de rendimento desde a chegada do velho conhecido italiano, que os treinou nos tempos de Real Madrid, o jovem de 18 anos se credencia como o principal nome e artilheiro da “era Ancelotti”, com quatro gols.
“(Estêvão) trabalha muito bem. É uma pessoa que não parece a idade que tem, é maduro. Tem coisas para melhorar, obviamente, que não é pelo talento. Isso ele já tem. O importante é que ele não se contente com o que é agora, porque pode ser melhor no futuro”, elogiou Ancelotti.