Domingo, 13 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 12 de julho de 2025
A Seleção Brasileira Feminina entra em campo neste domingo (13), às 21h, diante da Venezuela, na estreia da Copa América Feminina. A partida acontece no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda — conhecido como Chillogallo — em Quito.
Maior campeã do torneio continental, com oito títulos, o Brasil inicia a busca pela nona conquista em solo equatoriano. A hegemonia brasileira só foi quebrada uma vez, em 2006, quando a Argentina venceu a competição. O Grupo B, que reúne Brasil e Venezuela, também conta com Colômbia, Paraguai e Bolívia.
Favorito ao título, o Brasil chega à competição após período de preparação na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), e desembarcou no Equador três dias antes do jogo. A altitude de Quito, que chega a 2.850 metros acima do nível do mar, pode ser um desafio extra para as atletas.
O técnico Arthur Elias tem à disposição todas as 23 convocadas para a estreia, incluindo nomes de destaque como Marta, Dudinha, Kerolin e Jhonson. Durante os treinos, o comandante apostou em uma abordagem ofensiva, com foco em transições rápidas e controle da posse de bola.
A Venezuela, adversária da estreia, é comandada pelo brasileiro Ricardo Belli, ex-técnico do Palmeiras. Em sua primeira temporada à frente da vinotinto, Belli implementou mais equilíbrio entre os setores do campo e tentará surpreender o Brasil com um jogo mais compacto e combativo.
Entre as jogadoras venezuelanas, algumas são conhecidas do público brasileiro, como a meio-campista Dayana Rodríguez, do Corinthians, e a atacante Ysaura Viso, do 3B da Amazônia. A maior parte do elenco atua em clubes da Espanha, Venezuela e Brasil.
Prováveis escalações:
Brasil (Técnico: Arthur Elias):
Lorena; Fê Palermo, Mariza, Isa Haas e Yasmin; Duda Sampaio, Angelina e Marta; Kerolin, Dudinha e Amanda Gutierres (Gabi Portilho)
Venezuela (Técnico: Ricardo Belli):
Rebanales; Apóstol, Herrera, Giménez e Angulo; Rodríguez, García, Castellanos e Olivieri; Speckmaier e Altuver
A estreia brasileira marca o início de uma nova caminhada continental com grandes expectativas e a missão de manter a liderança histórica da modalidade na América do Sul.