Domingo, 13 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 29 de novembro de 2022
A Seleção Brasileira promoveu uma entrevista coletiva que foi no fim das contas um grande papo de bar entre campeões do mundo. Em clima descontraído, Juninho, coordenador de seleções, o observador Ricardo Gomes, o auxiliar César Sampaio e o preparador de goleiros Taffarel esclareceram detalhes da preparação do Brasil na Copa do Mundo do Catar, mas acima de tudo promoveram uma sessão de nostalgia, com foto ao fim da coletiva com Zinho e Junior, outros dois campeões.
Os comentaristas sentaram na plateia e depois posaram com os profissionais da CBF no palco. O quarteto exibiu descontração e alternou momentos de resenha com esclarecimentos pertinentes em relação aos preparativos e cuidados da seleção brasileira no Mundial. Em dado momento, Taffarel brincou com Juninho, que é o chefe do grupo, ao dizer que o ex-meia os colocou em situação justa, deixando que Sampaio respondesse sobre os casos de virose entre jogadores.
Taffarel também chegou a provocar Ricardo Gomes pela dificuldade que o Brasil de 1990 teve, e lembrou que ele sofreu menos em 1994, com a geração de Bebeto e Romário.
“A nossa equipe defende muito bem. Não só com zagueiros, laterais, mas os caras lá da frente. Quando não concede nada ao adversário, mostra tua força. Brasil não é só espetáculo, fazer gol, é marcar também. Em 1994 eu participei muito pouco, também tinha essa força na marcação. Que essa Copa seja direcionada para aquela performance, que esse modo de defender ajude bastante”, afirmou Taffarel.
A situação de Neymar e Danilo, lesionados no tornozelo, foi tema da entrevista. Ricardo Gomes, que perdeu a Copa de 94 por estar machucado, foi questionado sobre e mostrou confiança: “Eles voltam, estão muito bem. A experiência de ter sido cortado não tem nada a ver com os dois casos, como você disse. Eles vão nos ajudar. São situações diferentes, por isso não conversei com eles”.
César Sampaio, que jogou em 1998, quando o Brasil foi vice-campeão, fez coro em relação à preparação do atual grupo ser o diferencial, com muito mais informação.
“Me sinto representado. É uma geração que tem do meio pra trás jogadores mais experientes, pra frente os mais jovens, temos acesso à informação de diferentes modos. Todos com amor pela pátria. Diferente estar fora e estar dentro. A gente vê o quanto de entrega, profissionalismo, pré e pró jogo. Diferente da minha preparação. A qualificação da informação é outra.”