Sábado, 10 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 10 de maio de 2025
Selton Mello usou o Instagram para falar da marca de três anos sem fumar. O ator, que brilhou no filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar, contou por que decidiu parar, quais foram os principais desafios e qual a percepção que tem de fumantes agora que não usa mais o cigarro como distração.
“Três anos longe do cigarro. Uma vitória pessoal bem grande e falo publicamente porque pode inspirar alguém. Foram 25 anos fumando. Fumando muito. Sentia um cansaço que não passava. Compreendi que o cigarro estava sugando meu fôlego, comendo minha energia. Era o fim dele na minha vida.”, explicou o irmão de Danton Mello.
Ele explicou que simplesmente parou, sem trocar o cigarro por vape ou adesivos, como é de costume no processo. “O início foi muito difícil, desesperador, muita ansiedade, fissura, mas não impossível. Passei a comer bem mais, engordei bastante, mas sabia que depois eu equalizava isso, tudo valia a pena”, reforçou, dizendo que deixou até mesmo de tomar bebidas alcoólicas por seis meses e café por um anos com medo de uma recaída.
O ator surpreendeu ao dizer qual foi sua maior motivação para seguir longe dos cigarros, principalmente nos primeiros meses. “Sabe o que mais me ajudou nos primeiros meses do processo? A percepção de que aquilo fede muito! Quando via alguém fumando, eu me aproximava, para testar se teria vontade e o que sentia era repulsa e isso me ajudou muito mesmo!”
“O cigarro ajudava a passar o tempo, esperando pra entrar em cena nas filmagens, troquei isso por procurar coisas divertidas na internet. Fôlego renovado, taxas melhores, saúde melhor. Mas meu maior aliado pra parar foi de fato o cheiro. A fedentina me ajudou na missão de largar”, Nos comentários, Selton recebeu muitos elogios e parabéns dos colegas e fãs que o acompanham.
Ao fim, ele deixou uma mensagem para quem o acompanha e talvez esteja passando pelo mesmo processo. “Não digo que sou ex-fumante. Estou sem fumar há três anos. E me sinto bem melhor. Acredite: é possível”.