Domingo, 07 de setembro de 2025

Sem ministros do Supremo e com presidente da Câmara dos Deputados, Lula participa do desfile do 7 de Setembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã deste domingo (7) do desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele chegou por volta das 9h04min e desfilou em carro aberto ao lado da primeira-dama, Janja da Silva.

A cerimônia contou com a presença de autoridades, entre elas o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Nenhum representante do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu ao evento.

Durante a participação de Motta, parte do público gritou “sem anistia”, em referência à proposta em discussão no Congresso que prevê a anistia de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Também marcaram presença o ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), que chegou a colocar o boné distribuído pelo governo com o lema “Brasil Soberano”. O gesto chamou atenção porque o União Brasil deixou oficialmente a base governista na semana passada, e Sabino enfrenta pressões internas para deixar o cargo. O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), cujo partido também decidiu se afastar do governo, acompanhou a cerimônia.

O mote escolhido para o desfile deste ano foi “Brasil Soberano”, organizado em três eixos: defesa da soberania nacional, organização da COP30 e obras do novo PAC, além das entregas previstas pelo governo. A expressão também passou a ser utilizada nas últimas semanas em reação ao aumento tarifário imposto pelos Estados Unidos. Em julho, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, justificando a medida ao citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificando como “vergonha internacional” o julgamento do STF que apura a tentativa de golpe de Estado.

Desde então, Lula, ministros e aliados têm intensificado o discurso em defesa da soberania do país e em críticas a Trump. O julgamento de Bolsonaro no Supremo teve início em 2 de setembro e já conta com o relatório do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, além da apresentação das defesas dos réus considerados parte do núcleo central, grupo no qual o ex-presidente está incluído.

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