Terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Senador Flávio Bolsonaro aciona o Tribunal de Contas da União contra filho de Lula após suspeitas envolvendo a fraude no INSS

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a apuração de possíveis irregularidades envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o empresário Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A iniciativa ocorre após reportagens apontarem indícios de ligação entre Lulinha e Antônio Carlos Camilo Antunes, empresário conhecido como “Careca do INSS”, investigado por suspeita de fraudes contra aposentados e pensionistas.

Na representação, Flávio Bolsonaro solicita que o TCU investigue eventual favorecimento indevido, conflito de interesses e possível uso da estrutura administrativa do INSS para benefício privado.

O senador também pede que a Corte de Contas avalie se houve falhas de supervisão, omissões de gestores públicos ou interferência política nas decisões da autarquia previdenciária.

O documento cita reportagens jornalísticas e informações oriundas de investigações policiais que, segundo Flávio, indicariam comunicações frequentes entre Lulinha e o empresário investigado, sem justificativa institucional.

Segundo o texto, haveria ainda relatos de repasses financeiros de origem não esclarecida, o que, na avaliação do senador, justificaria uma apuração técnica do órgão de controle externo.

A representação destaca que, embora Lulinha não ocupe cargo público, sua relação direta com o presidente da República impõe, segundo o parlamentar, um dever reforçado de fiscalização por parte dos órgãos de controle, para afastar qualquer suspeita de influência indevida sobre a administração pública.

O pedido inclui a análise de nomeações, convênios, contratos e eventuais fragilidades nos sistemas de controle e proteção de dados do INSS.

Flávio Bolsonaro também solicita a instauração de auditorias no INSS e no Ministério da Previdência Social e pede que, caso sejam identificadas irregularidades, o TCU adote medidas de responsabilização contra gestores públicos eventualmente omissos ou coniventes.

A Corte ainda não informou se já decidiu pela abertura de processo a partir da representação. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS decidiu rejeitar a convocação de Lulinha no início deste mês. Foram 12 votos a favor e 19 contra.

O requerimento foi apresentado pelo Partido Novo, que defende que há indícios financeiros que apontam uma possível conexão entre operadores do esquema de fraudes e pessoas próximas ao presidente da República, incluindo Lulinha. (Com informações do portal de notícias CNN Brasil)

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