Segunda-feira, 03 de novembro de 2025

Senadora diz que Bolsonaro corre risco de morte se for preso na penitenciária da Papuda

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que Jair Bolsonaro corre risco de morte se tiver que cumprir pena em regime fechado, como no Complexo da Papuda, em Brasília (DF), devido a seu estado de saúde, com crises de soluço e consequências da facada sofrida na barriga durante a campanha eleitoral de 2018.

Nessa quinta-feira (11), por 4 votos a 1, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente e mais sete réus pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

“Em cima da mesa dele tem uma caixa de remédio. Aquele intestino só funciona com remédios que são tomados na hora certa”, disse a ex-ministra de Bolsonaro. “Você acha que lá no presídio alguém vai lembrá-lo da hora do remédio? Um senhor de 70 anos, como Bolsonaro, é extremamente distraído.”

A senadora mencionou também o histórico médico do ex-presidente, destacando as complicações que ele enfrentou desde o atentado sofrido em 2018. Damares afirmou que Bolsonaro possui uma condição de saúde frágil, que exige cuidados específicos e constantes. Segundo ela, o ex-presidente não teria condições de receber a atenção médica necessária em um ambiente prisional comum.

A parlamentar também aludiu às frequentes crises de soluço que acometem o ex-presidente. “Imagina Bolsonaro com uma crise respiratória, que precisará de socorro imediato. Quem vai gritar até a hora do socorro chegar?”, questionou.

Damares Alves argumentou ainda que o cotidiano do ex-presidente é cercado de cuidados especiais que seriam inviáveis em um presídio. “Se ele for com o regime fechado, o corpo dele não vai aguentar mesmo. A alimentação dele é extremamente delicada. A (ex-primeira-dama) Michelle não está trabalhando à tarde. Está ficando de manhã em casa, porque é ela que faz a comida do Bolsonaro”, declarou.

A senadora também apontou que a estrutura carcerária atual não está preparada para atender a complexidade da condição de saúde de Bolsonaro. Ela ressaltou que o ex-presidente depende de cuidados alimentares e médicos rigorosos, sendo que qualquer falha nesse processo pode acarretar agravamentos imediatos e sérios.

De acordo com Damares, o risco não se limita a desconforto ou dificuldade de adaptação, mas envolve uma ameaça real à vida de Bolsonaro. Ela indicou que um possível encarceramento em regime fechado representaria um colapso físico inevitável ao ex-chefe do Executivo. (Com informações da revista Veja)

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