Por Redação do Jornal O Sul | 30 de outubro de 2025
Na manhã do último sábado (30), o Parque da Redenção foi palco de uma cena que uniu técnica e afeto: cerca de 200 pessoas participaram da 1ª Caminhada SENGE–Unimed Porto Alegre. O evento, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (SENGE-RS) em parceria com a Unimed POA, foi mais do que uma atividade física — foi um gesto coletivo de cuidado, convivência e propósito.
Com estrutura de apoio, pontos de hidratação e distribuição de camisetas para os primeiros inscritos, a caminhada ofereceu também um bate-papo com profissional da saúde sobre qualidade de vida. A escolha da Redenção como cenário reforça o simbolismo da ação: ocupar o espaço público com iniciativas que promovem bem-estar e integração.
O presidente do SENGE-RS, Cezar Henrique Ferreira, destacou que a engenharia precisa acompanhar as transformações sociais sem perder de vista o essencial: as pessoas. “A engenharia só tem sentido se for feita para as pessoas. As novas tecnologias mudaram a forma como vivemos e cuidamos da saúde. Nosso compromisso é com o bem-estar dos engenheiros e da sociedade”, afirmou.
A caminhada também celebrou os 30 anos de parceria entre o SENGE-RS e a Unimed Porto Alegre. Segundo o diretor do sindicato, Dulphe Pinheiro Machado Neto, a atividade é continuidade de uma trajetória que sempre colocou o associado no centro das ações. “Ao longo dessas três décadas, promovemos diversas iniciativas com foco na saúde. A caminhada é mais uma forma de mostrar que estamos atentos às necessidades da categoria”, disse.
A presença de engenheiros em um sábado pela manhã, longe dos cálculos e cronogramas, revela uma mudança de mentalidade. Em tempos de rotinas aceleradas e relações mediadas por telas, caminhar lado a lado, ao ar livre, torna-se um ato simbólico — e necessário. A engenharia, afinal, não é feita só de concreto e aço. É feita de gente.
A expectativa é que a Caminhada SENGE–Unimed entre para o calendário anual das entidades, ampliando sua proposta e atraindo ainda mais participantes. Porque, como bem resumiu um dos engenheiros presentes, “a saúde também se projeta. E hoje, projetamos juntos.” (por Gisele Flores)
