Sábado, 15 de novembro de 2025

Serviços e indústria puxam a recuperação dos empregos formais no Rio Grande do Sul em 12 meses

Entre fevereiro do ano passado e o mesmo mês de 2022, o Rio Grande do Sul registrou saldo de 130.583 novos postos de emprego formal, o que representa uma alta de 5,3%. O setor de serviços (+59.596 postos) puxou a elevação, seguido da indústria (+34.428), comércio (+27.310), construção (+4.634) e agropecuária (+4.615) – os dois últimos tradicionalmente de menor representatividade na pirâmide de emprego do Estado.

No período, o Rio Grande do Sul ficou abaixo da média brasileira, que registrou alta de 6,7% nos empregos com carteira assinada. Os dados, divulgados nesta terça-feira (19), são do Boletim de Trabalho do RS, publicado pelo Departamento de Economia e Estatística.

Fevereiro de 2022 marca o período de dois anos do início da pandemia de coronavírus. Ao comparar fevereiro de 2020 com o mesmo mês deste ano, o RS registrou saldo de 106 mil empregos formais criados.

Na comparação entre os dois períodos de 12 meses (fev/2020 a fev/2021 – fev/2021 a fev/2022), o primeiro foi caracterizado pela retração no estoque de empregos no Estado (-1%), com maior impacto negativo registrado nos serviços (-2,8%) e no comércio (-0,7%). A indústria, que no primeiro ano de pandemia foi o setor menos impactado em relação ao número de empregos formais no Estado (+1,2%), registrou a segunda maior expansão entre fev/2021 e fev/2022 (+5,2%), puxada pela indústria de transformação.

Perfil dos trabalhadores

As mulheres foram predominantes na ocupação das vagas criadas no mercado formal entre fevereiro de 2021 e o mesmo mês de 2022, sendo responsáveis por 54,9% do total de novos vínculos.

Os jovens de até 24 anos seguem predominantes na ocupação das novas vagas: a participação dos menores de 18 anos foi de 22,9%, e dos jovens entre 18 e 24 anos, de 59,8%. Quanto à escolaridade, pessoas com ensino médio completo ocuparam 60,6% das oportunidades geradas no período.

Regiões

Ao considerar a divisão do Estado em nove RFs (regiões funcionais) para fins de planejamento, a RF 4, que abrange o Litoral Norte, se manteve na liderança na criação de vagas em 12 meses (fev/2021 a fev/2022), quando considerada a variação percentual.

A região teve alta de 10,98% no período, seguida da RF 7, no Noroeste do Estado (+6,48%), enquanto a RF 5, em Pelotas e Rio Grande, continuou com o percentual mais baixo de crescimento (+3,43).

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