Terça-feira, 09 de setembro de 2025

Setor público já gastou R$ 3,5 trilhões, este ano

Os governos federal, estaduais e municipais já custaram mais de R$3,5 trilhões aos pagadores de impostos somente nos primeiros oito meses do ano, no Brasil. A máquina federal de Lula (PT) fez a maior parte dos gastos do governo, R$1,53 trilhão (até o momento, em 2025), bem mais que R$1 trilhão de todos os 27 governos estaduais somados e outros R$1 trilhão torrado pelas mais de 5,5 mil prefeituras. A conta que expõe a gastança do setor público é da plataforma Gasto Brasil.

Pessoal leva 60%
Segundo a ferramenta, gastos com pessoal (e encargos) e Previdência Social correspondem a cerca de 60% do total das despesas públicas.

Executivo trilionário
No governo federal, o Executivo é o Poder que mais gastou o dinheiro extraído do bolso de quem paga impostos: R$994,4 bilhões até ontem.

Justiça de ouro
O Judiciário federal, que inclui tribunais superiores e a Justiça federal nos estados, é o segundo maior gastador: R$35,9 bilhões.

Gatos sem limites
O Legislativo gastou 30% a menos que o Judiciário, R$ 26 bilhões. O Ministério Público R$18,7 bilhões e a Defensoria Púbica, R$5,1 bilhões.

Paulista colocou Tarcísio na disputa presidencial
O discurso em que se reconciliou com o bolsonarismo, domingo (7), na Avenida Paulista, praticamente oficializou a disposição de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) de disputar a presidência em substituição a Jair Bolsonaro (PL), se for essa a escolha do ex-presidente. A mudança de comportamento do governador de São Paulo tem sido percebida após sua visita a Bolsonaro, há dez dias, quando ambos mantiveram uma conversa reservada de teor não divulgado.

Engajamento
Após a conversa reservada com Bolsonaro, Tarcísio arregaçou as mangas e na sequência se engajava no esforço pela anistia.

Rejeição definidora
A provável candidatura de Tarcísio preocupa Lula porque, além de se mostrar competitivo, o governador tem baixa rejeição no eleitorado.

Lealdade ao ex-chefe
Aliás, o discurso preocupou também apoiadores de Lula, que esperavam que Tarcísio renegasse suas origens bolsonaristas.

Traficante no palanque
O Congresso deveria investigar o que fazia no palanque de Lula (PT), na favela do Moinho, a mulher que presa pela polícia por tráfico de drogas e por extorquir moradores. Seu irmão chefia o PCC na região central de São Paulo. O Congresso deveria investigar, mas não o fará.

Cerco europeu
Deputado do partido Chega na Assembleia da República Portuguesa, o brasileiro Marcos Santos disse ao canal de Barbara Kogos, no Youtube, que Lei Magnitsky alcança Alexandre de Moraes também na Europa.

Denúncia na pauta
A Comissão de Segurança Pública do Senado vota, a partir de 11h desta terça (9), série de requerimentos em torno das denúncias de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Crise no PBC
O Itaú, maior banco do País, demite em massa como se preparasse para o pior. Isso após fazerem o “L” vários dos seus sócios e herdeiros, militantes do influente “Partido dos Banqueiros Comunas (PBC)”.

Não é piada
Para Rogério Marinho (PL-RN), sobrou só o “tapetão” ao governo, na CPMI do INSS, após o ex-ministro da Propaganda de Lula pedir sua suspensão da comissão por… ter sido ministro de Bolsonaro.

Sem investigar
A senadora Damares (Rep-DF) cobrou a Controladoria-Geral da União por arquivar o processo contra o nº 2 do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, acusado de jantar fora da agenda com empresa de streaming.

Pimenta nos olhos…
Após militantes do Psol invadirem prédio no Rio, o prefeito Eduardo Paes (PSD) avisou que invasões “não passarão” e criticou o partido. O Psol é o único partido de esquerda que não apoiou Paes na eleição.

Papo nada reto
Até o início da noite desta segunda (8), a presidência da Câmara dos Deputados ainda não havia divulgado qualquer pauta de votações no plenário, mas existe uma sessão semipresencial prevista na agenda.

Pergunta no passado
Povo na rua não era democracia?

Poder sem pudor

Promoção instantânea

Raposa política, José Maria Alckimin sempre se saía de situações de “saia justa”. Certa vez, solícito, recebeu um militar em audiência: “Tenha a bondade, major.” O home corrigiu: “Não sou major, dr. Alckimin, sou apenas um capitão.” O político mineiro não se fez de rogado: “Para mim, é major, na promoção de minha amizade…”

Cláudio Humberto

@diariodopoder

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cláudio Humberto

Ainda é cedo
Bandeira dos EUA na Avenida Paulista vira peça-chave na disputa de narrativas entre governo e oposição
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play