Terça-feira, 28 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 10 de julho de 2024
Na tarde desta quarta-feira (10), o Sicredi começou a operar as linhas de crédito do Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul. Do total de R$ 15 bilhões liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, cerca de R$ 6 bilhões, disponibilizados por agentes financeiros parceiros do BNDES, atenderão empresas com faturamento anual inferior a R$ 300 milhões, produtores rurais e microempreendedores individuais (MEIs) que sofreram perdas materiais nas enchentes que atingiram o estado gaúcho em maio.
A delimitação georreferenciada das áreas atingidas foi realizada pela Dataprev S.A., conforme Portaria do Ministério da Fazenda n° 1.098, de 4 de julho de 2024. A intenção é que o crédito chegue às regiões efetivamente impactadas pelos extremos climáticos do primeiro semestre deste ano.
O Programa contempla três linhas de financiamento: máquinas e equipamentos, investimento e reconstrução, e capital de giro. Conforme balanço do Sicredi, até o momento, a instituição já recebeu mais de 2,2 mil contratos, que aguardam a liberação do BNDES, totalizando volume superior a R$ 2 bilhões, com ticket médio de R$ 1 milhão.
“A quase totalidade dos pedidos via Sicredi é da linha de crédito para capital de giro, o que demonstra o real interesse do associado em retomar seus negócios o mais rápido possível. Além disso, deverá ser a linha que primeiro se esgotará. A diferença de outras linhas emergenciais é de que, pelo Programa do BNDES, os recursos têm uma única origem para todas as instituições financeiras aptas a operar, o que vai gerar forte procura e rápido esgotamento. A vantagem, por outro lado, é que os limites para a solicitação de crédito são maiores em comparação, por exemplo, ao Pronampe Solidário RS”, explica o consultor de negócios da Central Sicredi Sul/Sudeste, João Pillar.