Quinta-feira, 19 de junho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 18 de junho de 2025
O presidente do Grupo SLC, Eduardo Logemann, foi o palestrante do Tá na Mesa desta quarta-feira (18). Ao abordar o tema “SLC 80 anos: fazendo história no campo”, o empresário contou a trajetória da empresa fundada em 1945. Dois anos após, lançava uma Trilhadeira Estacionária, a primeira fabricada e vendida pela SLC. A evolução foi acontecendo e em 1965 a SLC produziu uma colheitadeira automotriz do Brasil – um marco na história da indústria de máquinas agrícolas do país.
Eduardo Logemann disse que o Brasil tem vocação pro agronegócio e que desde o início a empresa acreditou no potencial existente. “Nenhum país no mundo tem a capacidade agrícola que o Brasil tem e poucos países desenvolvem suas lavouras como nós, em regiões de clima tropical, que é propício para o plantio, tanto que em algumas culturas são colhidas duas safras e meia ao ano”, declarou, acrescentando que a empresa possui hoje 833 mil hectares de áreas plantadas e planeja chegar a 1 milhão de hectares nos próximos anos.
O empresário destacou ainda que o Brasil tem uma capacidade inata de ser muito mais eficiente que outros países, mesmo sem contar com qualquer tipo de subsídio governamental. Afirmou que a SLC foi a primeira empresa agrícola a abrir capital no mundo, que usa a tecnologia a seu favor e que cresce sem derrubar nenhuma árvore. “Nossa expansão se dá em áreas consolidadas e em pastagens degradadas”, complementou.
A SLC está presente em oito estados brasileiros com 26 fazendas e mais de 5 mil colaboradores. O faturamento da SLC Agrícola fechou 2024 com R$ 6.9 bilhões. No início do evento, o presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, entregou uma placa alusiva aos 80 anos da empresa. Em sua manifestação, reforçou o pioneirismo da SLC, que com planejamento e respeito à terra se tornou referência na gestão de recursos naturais. Sugeriu que os governantes usem o exemplo da empresa na gestão dos recursos públicos.