Quarta-feira, 03 de dezembro de 2025

Sorteio da Copa 2026: veja quais são os possíveis jogos de abertura e o melhor caminho para o Brasil

Nesta sexta-feira (4), a capital dos Estados Unidos vai receber o sorteio que definirá os grupos da Copa do Mundo de 2026. Com a presença do presidente americano, Donald Trump, de autoridades e grandes nomes do futebol, a Fifa promoverá o evento que terá a atenção de 64 seleções.

Além dos 42 países já classificados para a Copa, outros 22 lutam pelas seis vagas restantes. 16 seleções da Europa definem em quadrangulares (com semifinal e final) quais serão os últimos quatro representantes do Velho Continental. Já Iraque, República Democrática do Congo, Jamaica, Bolívia, Suriname e Nova Caledônia batalham por dois postos por meio da repescagem intercontinental. As disputas acontecem somente em março de 2026.

No sorteio, as seleções estarão dispostas em quatro potes, definidos por meio do ranking da Fifa de novembro. Os cruzamento obedecerão a algumas regras, como, por exemplo, a proibição de confrontos entre times do mesmo continente, com exceção à Europa.

Já está definido também que o jogo de abertura da Copa será realizado no Estádio Azteca, na Cidade do México, entre o país anfitrião e uma equipe oriunda do Pote 3. Portanto, podem enfrentar o México na inauguração do Mundial: Noruega, Egito, Argélia, Escócia, Paraguai, Tunísia, Costa do Marfim, Uzbequistão, Catar, Arábia Saudita e África do Sul. Único impedimento recai sobre o Panamá, uma vez que o país compõe a mesma confederação dos mexicanos (Concacaf).

Caminhos

A Seleção Brasileira está no Pote 1 e pode ser alocada nos Grupos C, E, F, G, H, I, J, K ou L. Os Grupos A, B e D já estão ocupados por México, Canadá e EUA, respectivamente.

De acordo com apuração do colunista do Estadão, Marcel Rizzo, o comando da Seleção gostaria de ver o País no Grupo G. Essa condição se deve ao fato de que tal chave permite ao Brasil ficar alocado na Costa Oeste, com jogos em Inglewood (Califórnia), Seattle (Washington) e Vancouver (Canadá). A CBF entende que é melhor ficar em uma região mais fresca no auge do verão do hemisfério norte, evitando também paralisações em jogos e treinos por causa de raios, cena que se repetiu algumas vezes no Mundial de Clubes.

De certa forma, também não seria ruim para o Brasil ficar em um grupo que tenha a possibilidade de jogar nos maiores estádios da Copa. Depois dos países-sede e da Inglaterra, o Brasil é o maior comprador de ingressos para o Mundial. O MetLife Stadium, palco da grande decisão em East Rutherford (Nova Jersey), é o local com maior capacidade de público nos EUA, 82.500 lugares. Por lá, jogam equipes dos Grupos C, E, I e L. O Grupo F também está alocado em grandes palcos: Kansas City, Dallas e Houston.

Se ficar de fato no Grupo G, o Brasil poderia seguir o seguinte caminho até a final se for o primeiro colocado: Seattle (Washington; segunda fase), Seattle (Washington; oitavas de final), Inglewood (Califórnia, quartas), Dallas (Texas, semi) e East Rutherford (Nova Jersey, final). Caso fique na segunda posição, o trajeto seria por Dallas (Texas, segunda fase), Atlanta (Geórgia, oitavas), Kansas City (Missouri, quartas), Atlanta (Geórgia, quartas) e East Rutherford (Nova Jersey, final). A decisão de terceiro lugar será disputada em Miami Gardens, na Flórida.

Caso o Brasil avance às quartas de final, terá de enfrentar obrigatoriamente uma das melhores quatro seleções do ranking da Fifa (se elas se classificarem também no primeiro lugar de suas chaves): Argentina, Espanha, Inglaterra ou França. (Com informaçaões de O Estado de S. Paulo)

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