Por Redação do Jornal O Sul | 25 de novembro de 2025
Na tarde desta terça-feira (25), o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) absolveu dirigentes e membros das comissões técnicas de Inter e Corinthians denunciados por protestos contra a arbitragem no confronto realizado em 1º de outubro, válido pela 26ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Pelo lado colorado, estavam envolvidos Alessandro Barcelos (presidente), D’Alessandro (diretor de futebol), Juan Romanazzi (técnico de desempenho) e Jorge Oliveira Filho (vice-presidente jurídico). No Timão, foram denunciados Dorival Júnior (técnico), Fabinho Soldado (executivo de futebol) e Osmar Stabile (presidente).
As acusações se baseavam no artigo 258, parágrafo segundo, inciso II, do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que trata de “atitudes, gestos ou ofensas desrespeitosas contra a arbitragem”, conduta considerada “contrária à disciplina ou à ética desportiva”. As penas previstas variavam de uma a seis partidas de suspensão para Dorival Júnior e de 15 a 180 dias para os demais dirigentes.
A 5ª Comissão Disciplinar do STJD, no entanto, entendeu que não havia procedência nas denúncias registradas na súmula pelo árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, declarando a absolvição dos envolvidos.
O jogo terminou empatado em 1 a 1, com gols de Gui Negão e Johan Carbonero. O Corinthians contestou a marcação do pênalti que originou o gol colorado no último lance da partida, alegando que Cacá não teria cometido falta em Bruno Henrique. Do outro lado, dirigentes do Inter também criticaram a condução da arbitragem e afirmaram ter sido prejudicados.
Com a decisão, o STJD encerra o episódio sem punições, mantendo o foco das equipes apenas dentro de campo na reta final do Brasileirão.
