Sábado, 24 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 20 de setembro de 2023
Quando o assunto é pele e seus cuidados, o colágeno é a proteína mais conhecida e indicada para os tratamentos. Ele está presente em muitas estruturas do ser humano, como: cartilagens, ossos, tendões, entre outros. A partir dos 25 anos, nossa produção da proteína começa a cair e a suplementação passa a ser indicada – desde que seja recomendada por profissionais da área.
“Além de diminuir as linhas de expressão, rugas e manter a elasticidade da pele, o colágeno também possui papel fundamental na prevenção e no tratamento de problemas articulares, impede perda de massa óssea, previne o envelhecimento precoce, fortalece cabelos e unhas e, principalmente, age na massa muscular evitando degradação e auxiliando no seu aumento”, esclarece a nutricionista Taciana Aparecida de Oliveira.
A profissional explica que vamos perdendo a proteína devido ao processo de senescência – o famoso “envelhecimento”. Nosso corpo perde em torno de 1% do colágeno ao ano e, com o tempo, esse número vai aumentando. Quando as mulheres entram na menopausa, essa porcentagem aumenta drasticamente.
A nutricionista pontua que pode ser possível fazer a reposição via alimentação. “Uma alimentação saudável, com carnes magras, ovos, acompanhados de frutas cítricas, como a laranja, acerola e abacaxi podem ser uma boa pedida”, comenta Taciana, salientando que a suplementação também é uma opção para repor a proteína, já que contém todos os nutrientes em formato ideal para estimular a produção no nosso corpo e ser mais prático.
No entanto, é necessário procurar um profissional da área para indicar quando e qual a melhor suplementação para cada caso.
“Pode ser para aqueles que já estão incomodados com o aspecto da pele, como também para quem deseja repor a proteína diária ou, ainda, para aqueles que gostam de uma proteína mais leve e de melhor absorção”, ressalta.
Digerido
Qualquer benefício possível de um suplemento como o colágeno depende de como ele é digerido e absorvido no trato gastrointestinal e se os produtos da digestão podem chegar aos tecidos-alvo e ter um efeito terapêutico. Algumas pesquisas analisaram partes dessa sequência e indicaram alguns possíveis benefícios, mas a história está longe de estar completa.