Por Redação do Jornal O Sul | 10 de novembro de 2025
Cuidar do corpo, da mente e da saúde exige atenção especial em todas as fases da vida, e isso se torna ainda mais evidente durante o Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o autocuidado e a prevenção. Nesse contexto, muitas mulheres se perguntam: qual é o papel dos suplementos alimentares? Eles realmente ajudam? Há riscos envolvidos?
Antes de falar em efeitos, é importante esclarecer: suplemento alimentar não substitui refeições nem tem efeito milagroso. Seu papel é complementar a dieta, ajudando a suprir carências nutricionais que a alimentação cotidiana, por diversos motivos, pode não cobrir.
A partir dos 30, 40 ou 50 anos, o corpo feminino passa por transformações hormonais, metabólicas e de absorção de nutrientes. Em fases como gravidez, menstruação intensa, pré-menopausa, pós-menopausa ou diante de doenças específicas, a demanda por vitaminas e minerais pode ultrapassar o que se obtém apenas pela comida.
Nos Estados Unidos, dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostram que 63,8% das mulheres adultas declararam ter usado ao menos um suplemento alimentar nos últimos 30 dias. O comportamento reflete uma busca crescente por mais energia, melhora da imunidade e cuidados estéticos, como fortalecimento de unhas e cabelos.
Contudo, especialistas alertam que nem todo suplemento é necessário ou eficaz. O uso deve ser individualizado e acompanhado por profissional de saúde, já que o excesso de vitaminas e minerais também pode gerar efeitos indesejados.
Benefícios potenciais
Em mulheres com deficiências comprovadas, os suplementos podem trazer resultados expressivos:
• Redução da fadiga crônica
• Apoio à regulação hormonal (com vitaminas do complexo B)
• Fortalecimento dos ossos (com cálcio, magnésio e vitamina D)
• Prevenção de anemia (com ferro e vitamina C)
• Melhora da concentração, do sono e do humor
• Estímulo à produção de colágeno e cuidados com a pele
Durante o ciclo menstrual, por exemplo, é comum a queda de micronutrientes importantes, o que afeta o bem-estar geral. Mulheres com fluxo intenso podem se beneficiar da suplementação de ferro, ácido fólico e vitamina B12 — sempre com orientação médica.
Mais do que uma tendência, o uso de suplementos deve ser visto como parte de um cuidado integral, que inclui alimentação equilibrada, prática de exercícios, controle do estresse e exames regulares. Afinal, nenhum comprimido substitui um estilo de vida saudável.
