Segunda-feira, 06 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 6 de outubro de 2025
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 11,12,18 e 19 de novembro o julgamento da ação penal contra o núcleo 3 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
As datas foram agendadas nesta segunda-feira (6) após o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, liberar a ação para julgamento.
O núcleo é composto por oito militares do Exército e um policial federal. Eles respondem aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação dos réus, que são acusados de planejar “ações táticas” para efetivar o plano golpista.
Fazem parte do núcleo 3 os seguintes investigados:
– Bernardo Romão Correa Netto (coronel);
– Estevam Theophilo (general);
– Fabrício Moreira de Bastos (coronel);
– Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel);
– Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);
– Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);
– Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);
– Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);
– Wladimir Matos Soares (policial federal).
Até o momento, somente o núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi condenado.
Núcleo 4
A Primeira Turma do Supremo agendou quatro dias do mês de outubro para o julgamento da ação penal contra o núcleo 4 da trama golpista.
O colegiado marcou sessões para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro para julgar o caso. O relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, liberou o processo para julgamento.
Além de Moraes, o colegiado é composto pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.
Os réus desse núcleo são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades, em 2022.
Fazem parte deste núcleo os seguintes investigados:
– Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
– Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
– Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
– Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
– Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);
– Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
– Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).