Por Redação do Jornal O Sul | 8 de setembro de 2025
“Vale Tudo”, a novela das nove da TV Globo, entra na dezena de capítulos 130 nesta semana e já se encaminha para o final, e Taís Araujo, de 46 anos de idade, já tem a vida programada para o período após o remake da novela das novelas. A intérprete da Raquel Acioli se queixou dos novos rumos da personagem histórica.
A trama deve ter pouco mais de 40 capítulos no ar, com término previsto para 17 de outubro, mas a para a atriz faltam cerca de 10 capítulos para serem gravados e a cabeça já nas férias, ou nos novos projetos após o período intenso de gravação. Uma das coisas que Taís tem se dedicado, aliás, é a ser menos workaholic e a aproveitar mais os períodos de descanso.
Com 30 anos de carreira, completos neste ano, ela quer se dedicar ao teatro pela próxima década. “Falei para a Claudia di Moura, minha amiga, que preciso ter um repertório de peças”, declara. Antes da novela, ela viajou o país com O Topo da Montanha, de Katori Hall, traduzido por Silvio Albuquerque, que encena com o marido, Lázaro Ramos, de 46 anos.
Para encenar a peça, que retrata o último discurso de Martin Luther King Jr. (1929-1968), em Memphis, nos Estados Unidos, a sua agenda precisa coincidir com a do marido. “Preciso do Lázaro para fazer O Topo da Montanha. E é uma coisa que queria fazer agora, estava louca para voltar. Mas não vai dar porque ele vai começar a fazer uma novela, nós nos desencontramos”, explica.
E para conseguir se dedicar aos palcos, Taís decidiu olhar para outros dramaturgos. “Estou estudando e tenho dois textos que quero montar em breve. Vou ter O Topo da Montanha, preciso ter um solo e quero ter uma outra peça para não depender de ninguém”, afirma.
“Se o Lázaro não puder fazer O Topo, tenho o meu solo. Aí se o outro ator, que vai fazer dupla comigo, não puder fazer, tenho o meu solo. Quando o Lázaro puder fazer, tenho a peça com ele. Quando o outro puder, tenho ele. E não fico nunca na vontade. Nisso, já montei 10 anos da minha vida no teatro”, completa.
A ideia é que ela tenha uma independência para atuar. “Se eu ficar só com O Topo, vou sempre depender do Lázaro. Porque pra mim, essa peça só faz sentido se for com ele”, condiciona. A peça completa 10 anos da primeira sessão em 2025 e já foi assistida por mais de 60 mil pessoas no país.
