Quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 16 de setembro de 2025
Durante décadas, a circunferência da cintura foi considerada o principal parâmetro para avaliar riscos relacionados à obesidade e às doenças cardiovasculares. No entanto, estudos recentes indicam que outra medida do corpo pode ser ainda mais precisa para prever a longevidade: a do pescoço.
Pesquisadores de diferentes países vêm demonstrando que a circunferência do pescoço pode servir como marcador relevante da saúde metabólica. Essa medida está associada ao risco de doenças cardíacas, ao estado nutricional e até à probabilidade de morte prematura.
O motivo é que o acúmulo de gordura na parte superior do corpo, especialmente no pescoço, libera ácidos graxos na corrente sanguínea. Essa liberação constante pode prejudicar o controle do colesterol, alterar os níveis de glicose e impactar o ritmo cardíaco. Dessa forma, medir o pescoço ajuda a estimar a quantidade de gordura visceral — aquela que se acumula em torno dos órgãos internos e está diretamente ligada a problemas graves de saúde.
Mais eficaz que o IMC?
Tradicionalmente, médicos utilizam o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência da cintura para avaliar a condição física de um indivíduo. Mas o IMC apresenta limitações: não distingue massa muscular de gordura. Um atleta ou fisiculturista, por exemplo, pode registrar valores elevados no índice sem, de fato, ter excesso de gordura corporal.
Nesse contexto, a medida do pescoço surge como um complemento importante. De acordo com os médicos Ahmed Elbediwy e Nadine Wehida, da Kingston University, a circunferência cervical oferece uma leitura mais clara da distribuição de gordura e, portanto, do risco metabólico real.
Riscos associados
Pescoços mais grossos estão relacionados a maior propensão ao diabetes tipo 2, resistência à insulina, pressão arterial elevada, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca. Há também estudos que associam a circunferência do pescoço à apneia obstrutiva do sono — distúrbio em que a respiração é interrompida durante a noite, provocando sonolência diurna, fadiga crônica e sobrecarga cardiovascular.
Os impactos podem se estender até à vida sexual. Pesquisas indicam que homens com pescoço mais largo apresentam risco aumentado de disfunção erétil em comparação àqueles com medidas menores.
Como medir corretamente
O procedimento é simples: basta posicionar uma fita métrica ao redor da parte mais fina do pescoço, geralmente logo abaixo do pomo-de-adão, sem apertar demais nem deixar folga excessiva. Ainda não há consenso definitivo sobre valores de referência, mas, de forma geral, especialistas consideram preocupantes medidas acima de 43 centímetros em homens e 39 centímetros em mulheres.
Embora não substitua exames clínicos e avaliações médicas detalhadas, a circunferência do pescoço tem ganhado destaque como uma ferramenta prática e de baixo custo. Para os especialistas, incorporar essa métrica em consultas médicas de rotina pode ajudar a identificar precocemente riscos de saúde e estimular mudanças de estilo de vida antes que doenças mais graves se manifestem.
Por Redação do Jornal O Sul | 16 de setembro de 2025
Durante décadas, a circunferência da cintura foi considerada o principal parâmetro para avaliar riscos relacionados à obesidade e às doenças cardiovasculares. No entanto, estudos recentes indicam que outra medida do corpo pode ser ainda mais precisa para prever a longevidade: a do pescoço.
Pesquisadores de diferentes países vêm demonstrando que a circunferência do pescoço pode servir como marcador relevante da saúde metabólica. Essa medida está associada ao risco de doenças cardíacas, ao estado nutricional e até à probabilidade de morte prematura.
O motivo é que o acúmulo de gordura na parte superior do corpo, especialmente no pescoço, libera ácidos graxos na corrente sanguínea. Essa liberação constante pode prejudicar o controle do colesterol, alterar os níveis de glicose e impactar o ritmo cardíaco. Dessa forma, medir o pescoço ajuda a estimar a quantidade de gordura visceral — aquela que se acumula em torno dos órgãos internos e está diretamente ligada a problemas graves de saúde.
Mais eficaz que o IMC?
Tradicionalmente, médicos utilizam o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência da cintura para avaliar a condição física de um indivíduo. Mas o IMC apresenta limitações: não distingue massa muscular de gordura. Um atleta ou fisiculturista, por exemplo, pode registrar valores elevados no índice sem, de fato, ter excesso de gordura corporal.
Nesse contexto, a medida do pescoço surge como um complemento importante. De acordo com os médicos Ahmed Elbediwy e Nadine Wehida, da Kingston University, a circunferência cervical oferece uma leitura mais clara da distribuição de gordura e, portanto, do risco metabólico real.
Riscos associados
Pescoços mais grossos estão relacionados a maior propensão ao diabetes tipo 2, resistência à insulina, pressão arterial elevada, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca. Há também estudos que associam a circunferência do pescoço à apneia obstrutiva do sono — distúrbio em que a respiração é interrompida durante a noite, provocando sonolência diurna, fadiga crônica e sobrecarga cardiovascular.
Os impactos podem se estender até à vida sexual. Pesquisas indicam que homens com pescoço mais largo apresentam risco aumentado de disfunção erétil em comparação àqueles com medidas menores.
Como medir corretamente
O procedimento é simples: basta posicionar uma fita métrica ao redor da parte mais fina do pescoço, geralmente logo abaixo do pomo-de-adão, sem apertar demais nem deixar folga excessiva. Ainda não há consenso definitivo sobre valores de referência, mas, de forma geral, especialistas consideram preocupantes medidas acima de 43 centímetros em homens e 39 centímetros em mulheres.
Embora não substitua exames clínicos e avaliações médicas detalhadas, a circunferência do pescoço tem ganhado destaque como uma ferramenta prática e de baixo custo. Para os especialistas, incorporar essa métrica em consultas médicas de rotina pode ajudar a identificar precocemente riscos de saúde e estimular mudanças de estilo de vida antes que doenças mais graves se manifestem.
Por Redação do Jornal O Sul | 16 de setembro de 2025
Durante décadas, a circunferência da cintura foi considerada o principal parâmetro para avaliar riscos relacionados à obesidade e às doenças cardiovasculares. No entanto, estudos recentes indicam que outra medida do corpo pode ser ainda mais precisa para prever a longevidade: a do pescoço.
Pesquisadores de diferentes países vêm demonstrando que a circunferência do pescoço pode servir como marcador relevante da saúde metabólica. Essa medida está associada ao risco de doenças cardíacas, ao estado nutricional e até à probabilidade de morte prematura.
O motivo é que o acúmulo de gordura na parte superior do corpo, especialmente no pescoço, libera ácidos graxos na corrente sanguínea. Essa liberação constante pode prejudicar o controle do colesterol, alterar os níveis de glicose e impactar o ritmo cardíaco. Dessa forma, medir o pescoço ajuda a estimar a quantidade de gordura visceral — aquela que se acumula em torno dos órgãos internos e está diretamente ligada a problemas graves de saúde.
Mais eficaz que o IMC?
Tradicionalmente, médicos utilizam o Índice de Massa Corporal (IMC) e a circunferência da cintura para avaliar a condição física de um indivíduo. Mas o IMC apresenta limitações: não distingue massa muscular de gordura. Um atleta ou fisiculturista, por exemplo, pode registrar valores elevados no índice sem, de fato, ter excesso de gordura corporal.
Nesse contexto, a medida do pescoço surge como um complemento importante. De acordo com os médicos Ahmed Elbediwy e Nadine Wehida, da Kingston University, a circunferência cervical oferece uma leitura mais clara da distribuição de gordura e, portanto, do risco metabólico real.
Riscos associados
Pescoços mais grossos estão relacionados a maior propensão ao diabetes tipo 2, resistência à insulina, pressão arterial elevada, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca. Há também estudos que associam a circunferência do pescoço à apneia obstrutiva do sono — distúrbio em que a respiração é interrompida durante a noite, provocando sonolência diurna, fadiga crônica e sobrecarga cardiovascular.
Os impactos podem se estender até à vida sexual. Pesquisas indicam que homens com pescoço mais largo apresentam risco aumentado de disfunção erétil em comparação àqueles com medidas menores.
Como medir corretamente
O procedimento é simples: basta posicionar uma fita métrica ao redor da parte mais fina do pescoço, geralmente logo abaixo do pomo-de-adão, sem apertar demais nem deixar folga excessiva. Ainda não há consenso definitivo sobre valores de referência, mas, de forma geral, especialistas consideram preocupantes medidas acima de 43 centímetros em homens e 39 centímetros em mulheres.
Embora não substitua exames clínicos e avaliações médicas detalhadas, a circunferência do pescoço tem ganhado destaque como uma ferramenta prática e de baixo custo. Para os especialistas, incorporar essa métrica em consultas médicas de rotina pode ajudar a identificar precocemente riscos de saúde e estimular mudanças de estilo de vida antes que doenças mais graves se manifestem.