Segunda-feira, 24 de março de 2025

Taxa de hospitalização de adolescentes não vacinados é 6 vezes maior do que em imunizados, diz órgão de saúde americano

O órgão de saúde dos Estados Unidos, o CDC, disse nesta terça-feira (15) que a taxa de hospitalização de adolescentes americanos (entre 12 e 17 anos) não vacinados durante o mês de dezembro foi seis vezes maior do que em aqueles vacinados.

A informação foi revelada em um estudo do CDC que também analisou a taxa de hospitalização de crianças de 0 a 4 anos (ainda não elegíveis para vacinação). Para essa população, os pesquisadores do órgão concluíram que o pico da variante ômicron foi quatro vezes maior do que o pico da variante delta.

O primeiro caso de covid-19 atribuído à variante ômicron nos EUA foi relatado em 1º de dezembro de 2021. No final do mês, a variante já era predominante no país.

O estudo do CDC leva em conta dados da Rede de Vigilância de Hospitalização Associada à Doença de Coronavírus 19 (COVID-NET) que coleta dados sobre hospitalizações de mais de 250 hospitais em 14 estados americanos. Os pesquisadores do órgão analisaram os períodos de predominância da delta (1 de julho a 18 de dezembro de 2021) e da ômicron (19 de dezembro de 2021 a 22 de janeiro de 2022).

Na última semana, agência reguladora dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) adiou a avaliação sobre a liberação da vacina da Pfizer para crianças com menos 5 anos e disse que aguarda novos dados sobre a eficácia do imunizante para essa faixa etária.

Pfizer

A Pfizer e a BioNTech anunciaram na semana passada, que vão adiar a submissão à FDA (a Anvisa dos Estados Unidos) do pedido para autorização de uso de emergencial da vacina contra covid-19 para crianças de 6 meses a 4 anos.

O grupo acredita que é mais seguro esperar até abril quando tiver em mãos os dados sobre a eficácia de uma terceira dose.

A empresa alega que mais dados sobre os casos de covid-19 estão sendo gerados porque as taxas de infecção da doença permanecem altas em crianças dessa idade, especialmente devido ao recente surto causado pela variante ômicron.

No início do mês, a Pfizer e a BioNTech enviaram os dados que coletaram sobre a imunização de crianças com duas doses, e pediram o aval mesmo com indicadores de que as respostas imunes estavam mais fracas que o esperado no ensaio clínico de 2 a 4 anos de idade.

Na época, a FDA afirmou que um comitê externo especializado se reunirá em 15 de fevereiro para discutir a autorização, no entanto, com o adiamento do pedido, a reunião foi suspensa.

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