Segundo autoridades japonesas, ondas de até 1,2 metro chegaram à costa de Hokkaido e Aomori. Escolas foram fechadas e cerca de 20 mil pessoas foram evacuadas. Nos EUA, praias foram interditadas no Havaí e na Califórnia como medida de precaução.
O tremor desta quarta é o sexto mais forte já registrado desde o início das medições modernas, superando eventos recentes de grande impacto, como o da Turquia e Síria em 2023 (7,8 graus) e o do Alasca em 2021 (8,2 graus).
É também o maior desde o terremoto de 9,1 graus que atingiu o Japão em 11 de março de 2011. Na ocasião, mais de 18 mil pessoas morreram e o país enfrentou uma das piores catástrofes nucleares da história, com o colapso da usina de Fukushima. Desde então, o Japão passou por dezenas de tremores, mas nenhum com a mesma intensidade. O mais recente, em janeiro de 2024, matou mais de 600 pessoas na península de Noto, com magnitude de 7,6 graus.
Outro evento de grande escala ocorreu em 2015, no Nepal, quando um terremoto de 7,8 graus matou cerca de 9 mil pessoas e destruiu parte de Katmandu, capital do país. Em 2012, a região de Sumatra, na Indonésia, também foi atingida por um forte sismo de 8,6 graus de magnitude, sem vítimas fatais, mas com alerta global de tsunami.
Tsunami perde força, mas risco persiste
De acordo com o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, as ondas geradas pelo tremor na Rússia já perderam intensidade, mas ainda há risco de correntes marítimas anormais e maré alta em várias regiões do Pacífico.
Autoridades costeiras continuam monitorando o deslocamento das ondas e alertam para que a população evite áreas de risco nas próximas 24 horas.